Quando a gente pensa que já viu de tudo que é bizarro nesse mundo de meu deuso, eis que mais um fato incomum surge para abalar as estruturas da família politicamente correta, tradicional, papai mamãe.
Na Irlanda do Norte, a doidivana psicodélica, Wilhelmina Morgan Callaghan, depois de conviver por mais de um ano amancebada com Henry Frederick Stanley Morgan, seu cachorro de estimação, decidiu se casar com ele e justificou sua decisão com os olhos lacrimejados: Henry possui uma característica fuderológica que falta aos homens ditos varões: não tem experiências em preliminares embeiçadas, até porque é um animal canino, mas quando engata, passa mais de uma hora me satisfazendo prazerosamente.
De melhor amigo, amante e agora marido, assim foi transformada a vida de Wilhelmina Morgan, após a norte-irlandesa desistir de namorar os homens por causa de seguidas decepções amoráveis. Afirmou Wilhelmina Callanhan de 43 anos: minha escolha foi uma escolha acertada porque Henry está sempre disponível para me fazer carinho, lamber-me todas as partes sensíveis do meu corpo, fazer-me mulher latu senso. É leal, bondoso e companheiro, desde que eu tenha cuidado para que ele não veja uma cadela em estado feromônio! Aí o bicho pega! – declarou ela ao tabloide inglês Daily Mirror.
O casamento com Henry se deu por meio de um site zoofílico inglês, que se especializou em reunir em matrimônio mulheres e homens simpatizantes da exposição Queer museu Santander, onde deus, jesus cristo, animais, pirocas e prostituição infantil tornaram-se patrocinadas pela Lei Rouanet por serem artes de alta catilogência.
O canzarrão foi adotado por Wilhelmina em 2008. A relação se tornou muito forte e se intensificou ainda mais após a união formal, em dezembro do ano seguinte, que teve até papel passado e firma reconhecida em cartório da fronteira do Brasil/Paraguai.
Em 2009, logo após casarmos, eu perdi o meu emprego em um necrotério e passei a ser free-lancer de embalsamento. Não havia muito dinheiro, e a minha casa acabou inundada em um temporal, recordou a norte-irlandesa à reportagem do Daily Mirror. Henry se me manteve leal. Ele tornou-se meu rei na alegria, no prazer, na tristeza e na dor – completou a irlandesa toda chorosa de emoção.
O relacionamento deu frutos cachorrais. Wilhelmina tem outros dez cães parecidos com o fucinho dela: Merrick-Thor, Mercurius, Medeia, Celia, Madoc, Francesca, Bebe, Victor, Blodwen e Ludwig. Henry Morgan é quem mantém a ordem e a paz em casa.
Casamentos com pessoas acabam, mas sei que estarei com Henry pelo resto da vida. Ele é perfeito para mim, finalizou Wilhelmina beijando a boca de Henry na frente do repórter, que teve de se ausentar para não vomitar até o bofe de nojo na frente dos pets.