Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Cícero Tavares - Crônicas e Comentários segunda, 16 de outubro de 2017

MULHER CASA COM CACHORRO COM QUEM VIVIA AMIGADA HÁ MAIS DE UM ANO

 

Quando a gente pensa que já viu de tudo que é bizarro nesse mundo de meu deuso, eis que mais um fato incomum surge para abalar as estruturas da família politicamente correta, tradicional, papai mamãe.

Na Irlanda do Norte, a doidivana psicodélica, Wilhelmina Morgan Callaghan, depois de conviver por mais de um ano amancebada com Henry Frederick Stanley Morgan, seu cachorro de estimação, decidiu se casar com ele e justificou sua decisão com os olhos lacrimejados: Henry possui uma característica fuderológica que falta aos homens ditos varões: não tem experiências em preliminares embeiçadas, até porque é um animal canino, mas quando engata, passa mais de uma hora me satisfazendo prazerosamente.

De melhor amigo, amante e agora marido, assim foi transformada a vida de Wilhelmina Morgan, após a norte-irlandesa desistir de namorar os homens por causa de seguidas decepções amoráveis. Afirmou Wilhelmina Callanhan de 43 anos: minha escolha foi uma escolha acertada porque Henry está sempre disponível para me fazer carinho, lamber-me todas as partes sensíveis do meu corpo, fazer-me mulher latu senso. É leal, bondoso e companheiro, desde que eu tenha cuidado para que ele não veja uma cadela em estado feromônio! Aí o bicho pega! – declarou ela ao tabloide inglês Daily Mirror.

O casamento com Henry se deu por meio de um site zoofílico inglês, que se especializou em reunir em matrimônio mulheres e homens simpatizantes da exposição Queer museu Santander, onde deus, jesus cristo, animais, pirocas e prostituição infantil tornaram-se patrocinadas pela Lei Rouanet por serem artes de alta catilogência.

O canzarrão foi adotado por Wilhelmina em 2008. A relação se tornou muito forte e se intensificou ainda mais após a união formal, em dezembro do ano seguinte, que teve até papel passado e firma reconhecida em cartório da fronteira do Brasil/Paraguai.

Em 2009, logo após casarmos, eu perdi o meu emprego em um necrotério e passei a ser free-lancer de embalsamento. Não havia muito dinheiro, e a minha casa acabou inundada em um temporal, recordou a norte-irlandesa à reportagem do Daily Mirror. Henry se me manteve leal. Ele tornou-se meu rei na alegria, no prazer, na tristeza e na dor – completou a irlandesa toda chorosa de emoção.

O relacionamento deu frutos cachorrais. Wilhelmina tem outros dez cães parecidos com o fucinho dela: Merrick-Thor, Mercurius, Medeia, Celia, Madoc, Francesca, Bebe, Victor, Blodwen e Ludwig. Henry Morgan é quem mantém a ordem e a paz em casa.

Casamentos com pessoas acabam, mas sei que estarei com Henry pelo resto da vida. Ele é perfeito para mim, finalizou Wilhelmina beijando a boca de Henry na frente do repórter, que teve de se ausentar para não vomitar até o bofe de nojo na frente dos pets.

 

 


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