Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão terça, 19 de janeiro de 2021

MOSTRA NA JAPAN HOUSE DESTACA A IMPORTÂNCIA DAS EMBALAGENS NA CULTURA NIPÔNICA

 

Mostra na Japan House destaca a importância das embalagens na cultura nipônica

Aberta nesta terça-feira, 19, a exposição revela como, para os japoneses, o invólucro e o conteúdo estão no mesmo patamar — seja no tradicional ato de presentear, seja na experiência com itens de consumo diário

Júlia Corrêa, O Estado de S.Paulo

19 de janeiro de 2021 | 08h00

Na língua japonesa, a palavra “tsutsumu” significa “embrulhar”. Seu ideograma simboliza uma criança no ventre da mãe, o que transmite a ideia de proteção de algo precioso. Essa e outras curiosidades são apresentadas ao público em Embalagens: Designs Contemporâneos do Japão, nova exposição que ocupa a Japan House até 14 de março. 

 

Japan House
Asuka. Carvão artesanal para pintura é embalado em caixas com tecidos inspirados em templo da cidade de Nara.  Foto: Alex Silva/Estadão
 

Uma vez que o ato de presentear faz parte do código de etiqueta da cultura japonesa, como um sinal de respeito, as embalagens desempenham um papel fundamental para esse gesto social, sendo parte agregadora do objeto ofertado. O mesmo ocorre com as embalagens dos produtos do dia a dia dos japoneses, em que cada detalhe, aliado à sustentabilidade e às tradições do país, ampliam a experiência de consumo.

É esse rico universo, portanto, que pauta a mostra inédita no espaço cultural da Avenida Paulista. Em uma parceria com a Japan Package Design Association, são expostos itens que integraram a última edição da Japan Package Design Awards, tradicional premiação promovida desde 1985, em que estética, usabilidade e potencial mercadológico são palavras-chave.

 

Japan House
Espaço cultural. Itens são exibidos em prateleiras instaladas no local.  Foto: Alex Silva/Estadão

“O público poderá sentir que está passeando pelo Japão, não só no sentido da experiência estética, mas da percepção de hábitos de consumo e tradições culturais que fazem parte do dia a dia deles. A partir dessa observação, é possível ter uma visão do que é a sociedade japonesa hoje”, diz a curadora Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House.

 

Japan House
Origami. Design de embalagem de chiclete transforma-se em papel de dobradura. Foto: Alex Silva/Estadão

Seleção. A exposição apresenta, por exemplo, itens cotidianos como chicletes envoltos em papéis de dobradura para Origami ou uma caixinha colorida de biscoito, que lembra um embrulho de presente e cuja dimensão a faz caber perfeitamente nas mãos, assim como embalagens de arroz resultantes de um projeto com famílias agricultoras da cidade de Wajima, com cada uma delas ilustrando um elemento da cultura local.

São expostas ainda embalagens como uma caixa destinada a trutas com ovas, com invólucros em forma de onda que se encaixam, e também uma embalagem especial para guardar cerejas de alta qualidade, remetendo a um estojo de joias. 

 

Japan House
Sofisticação. Dentro de caixa de madeira, embalagens para trutas têm formato de ondas.  Foto: Alex Silva/Estadão

Há outros itens curiosos, como caixinhas destinadas a um carvão artesanal para pintura, conhecido como Narasumi, que traz a forma das máscaras usadas no teatro Gigaku. A embalagem criada para o produto é decorada com ilustrações inspiradas nos tecidos de um templo de Nara, cidade em que é produzido, e com um brilho que reproduz o de uma técnica específica da região.

Cosméticos e produtos de higiene também ganham destaque na mostra. Latinhas de um pó compacto, por exemplo, remetem à experiência de visitar uma galeria de arte, com peças limitadas e exclusivas trazendo ilustrações de grandes criadores da atualidade. Já a embalagem de um sabonete para as mãos, de fácil manuseio para as crianças, produz uma espuma em formato de flor.

Segundo Natasha, com produtos como esses, a mostra evidencia a importância do design não apenas ligado a coisas “grandiosas”, como eletrodomésticos e mobiliário, mas também a detalhes que têm o poder de “agregar valor ao produto, atrair o consumidor e tornar o seu dia mais feliz.” 

 

Japan House
Cosméticos. Embalagem de pó compacto remete ao universo das galerias de arte. Foto: Alex Silva/Estadão

Ações paralelas. A quem se sentir instigado pelo tema, estão programadas atividades online complementares à exposição.

Nesta terça-feira, às 16h, o núcleo educativo do espaço cultural promove um primeiro encontro que propõe explorar a tradição dos embrulhos japoneses. No sábado, 23 de janeiro, será divulgado um vídeo com lições sobre como fazer uma caixinha de papel utilizando a técnica do origami.

As transformações de técnicas tradicionais na criação de algumas embalagens do país ganham destaque em dois encontros, nos dias 22 e 29 de janeiro, às 17h. Já no dia 26 de janeiro, às 16h, haverá uma conversa dedicada à cultura do presentear no Japão. 

SERVIÇO

Japan House. Av. Paulista, 52, Bela Vista, 3090-8900. 11h/17h (fecha 2ª). Grátis. Reserva online opcional pelo site agendamento.japanhousesp.com.br

Acesso às atividades online em bit.ly/eventosJHSP


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