Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Alexandre Garcia quarta, 10 de março de 2021

MORT DA LAVA JATO (ALEXANDRE GARCIA É COMENTARISTA POLÍTICO)

 

MORTE DA LAVA JATO

Alexandre Garcia

De repente, um único homem decide que estão anulados todos os processos por corrupção do ex-presidente Lula, porque estavam na vara errada. Vale dizer, anuladas as condenações que haviam passado pelo tribunal revisor, o da Quarta Região, em Porto Alegre.

O PT deve estar exultando, porque já não precisa repetir o candidato que chamavam de poste. Agora o próprio Lula deixou de ser inelegível e já pode disputar a eleição presidencial do ano que vem, se ele quiser. A esquerda pode continuar fracionada, com Ciro e Boulos, ou juntar-se a Lula, criando uma frente para evitar a reeleição de Bolsonaro.

De certa forma, Fachin cria uma hora da verdade para Lula. Ele deixa de ser o impedido, o condenado, a vítima, para ser o beneficiado por um ministro escolhido por Dilma, ex-advogado do MST; suscita mais debate sobre o uso da Petrobras, já que o assunto se atualizou, mas, além de tudo, terá que enfrentar Bolsonaro, que já ocupou o lugar que era dele, Lula – uma espécie de esperança do povo, e que o povo chama de mito. Lula parece não ter como recusar o desafio que Fachin lhe joga no colo.

A nota de Fachin ainda carece de muitas explicações, sobre como julgou. Certamente não foi com provas ilícitas de escutas criminosas. Fico me perguntando se a 13ª Vara não era a apropriada, porque tudo continuou? Por que Lula foi preso? A Lava-Jato, símbolo da reação do país contra uma gigantesca corrupção institucionalizada, foi sendo desmontada e agora parece ter recebido o tiro de misericórdia.

Outros personagens da corrida presidencial devem estar desolados, como Sérgio Moro e João Doria. Mas sobretudo fico perguntando, curioso, sobre o que pensa a cidadão comum sobre isso, quando a decisão de um homem no Supremo se junta ao auge de uma pandemia que tira vidas, emprego e renda.


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