Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 08 de maio de 2021

MORRE O CANTOR E COMPOSITOR CASSIANO, ÍCONE DO SOUL , AOS 77 ANOS

 

Morre o cantor e compositor Cassiano, ícone do soul brasileiro, aos 77 anos

Autor do hit 'Primavera', músico paraibano estava em estado grave, no Rio, após uma parada cardíaca
Cassiano em foto de 1998 Foto: André Arruda / Divulgação
Cassiano em foto de 1998 Foto: André Arruda / Divulgação
 
 

Morreu no Rio, aos 77 anos, o cantor e compositor Cassiano, autor do sucesso "Primavera (vai chuva)", eternizado na voz de Tim Maia. No fim de abril, ele sofreu uma parada cardíaca e estava intubado desde então no Hospital Carlos Chagas. À época, ele foi testado para Covid-19 e deu negativo, como antecipou a coluna de Ancelmo Gois.

Em nota enviada pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio, a direção do Carlos Chagas informa que Cassiano morreu às 16h30, após permanecer internado em estado grave por pneumonia e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). O óbito se deu por choque séptico pulmonar.

A direção do Hospital Estadual Carlos Chagas (HECC) lamenta a morte de Genival Cassiano dos Santos, nesta sexta-feira, dia 07.05, às 16h30m. O paciente esteve internado na unidade desde o dia 25 de abril, em estado grave, com pneumonia e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). De acordo com a direção, o paciente morreu por choque séptico pulmonar.

Genival Cassiano dos Santos nasceu em 1943 em Campina Grande (PB), mas mudou-se com a família aos seis anos de idade para o Rio, onde chegou a trabalhar como ajudante de pedreiro. Adotando profissionalmente apenas o nome de Cassiano, começou tocar violão aos 21 anos no Bossa Trio, que daria origem ao grupo vocal Os Diagonais, ao lado de seu irmão Camarão e de Hyldon, outra lenda do soul nacional.

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Tim Maia gravaria seu disco de estreia, de 1970, tendo a formação como banda de apoio. A música que abre o LP e um dos primeiros sucessos de Tim, "Coroné Antônio Bento" (João do Vale e Luiz Wanderley), já era cantada nos shows dos Diagonais com a levada rítmica registrada no disco.

Foi justamente na voz do Síndico que as duas composições mais conhecidas de Cassiano estouraram: “Primavera” e “Eu amo você”. Exímio guitarrista, ele também escreveu músicas gravadas por outros ícones da MPB, de Alcione (”Mister sambs”) a Gilberto Gil (”Morena”).

 

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Na década de 1970, atingiu o auge do sucesso quando músicas de sua autoria passaram a integrar a trilha sonora de novelas da Globo, como “A lua e eu” em “O grito” (1975) e “Coleção” em “Locomotivas” (1977). Em 1978 passou por uma cirurgia para retirar parte de um pulmão.

Capa de 'Apresentamos nosso Cassiano' (1973), um dos álbuns fundamentais do soul brasileiro Foto: Divulgação
Capa de 'Apresentamos nosso Cassiano' (1973), um dos álbuns fundamentais do soul brasileiro Foto: Divulgação

 

Álbuns de sua discografia, como “Apresentamos nosso Cassiano” (1973) e “Cuban soul” (1976), são considerados joias por reunir influências diversas, de Stevie Wonder e Otis Redding a Lupicínio Rodrigues, num som de assinatura própria.

Seu último disco solo, “Cedo ou tarde”, foi lançado em 1991. Nele, Cassiano regravou sucessos da década de 1970, e contou com a participação de Marisa Monte, Luiz Melodia, Djavan, Ed Motta e Sandra de Sá.


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