Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 10 de novembro de 2017

MORRE A ATRIZ MÁRCIA CABRITA, AOS 53 ANOS DE IDADE

RIO – O mundo ficou um pouco mais sem-graça nesta sexta-feira, quando morreu, durante a madrugada, a atriz carioca Márcia Cabrita, aos 53 anos. Comediante de grande talento, que conquistou o amor do público com a personagem Neide Aparecida, de "Sai de baixo", Márcia vinha lutando contra um câncer no ovário, diagnosticado em 2010. Ela estava internada há dez dias, no hospital Quinta D'Or, na Zona Norte do Rio, em decorrência do agravamento da doença.

A atriz deixa uma filha, Manoela, de 16 anos. De acordo com o ex-marido, o psicanalista Ricardo Parente, com quem foi casada por quatro anos, a atriz morreu "em paz" e sem sofrer.

ARTIGOEm 2011, Márcia Cabrita relatou sua luta contra o câncer

Mesmo após o diagnóstico da doença, a comediante continuou trabalhando. Ela atuou na novela "Morde & Assopra", em 2011, e fez várias participações em séries como "Vai que cola", do Multishow, e "Pé na cova", da Globo. Há três meses, ela precisou se afastar das gravações da novela "Novo Mundo" para cuidar da saúde. Este mês, Márcia começaria a gravar um filme baseado em "Sai de baixo".

A atriz Cacau Protasio publicou uma foto ao lado da artista para se despedir.

 

"Amiga Vai com Deus, eu tive o prazer, à alegria, a sorte de trabalhar, conviver, contracenar com você, eu amo você, o céu está em festa, pois está recebendo o anjo mais lindo, você fará muita falta, nos encontramos no céu", escreveu Cacau, com uma foto bem-humorada com a amiga.

 

 Filha de imigrantes portugueses, Márcia Martins Alves nasceu em Niterói, no estado do Rio, em 20 de janeiro de 1964. Ao estudar artes cênicas, conheceu Luís Salem, seu parceiro durante toda a carreira. Com ele, fez uma peça infantil produzida por Aloísio Abreu, outro com quem sempre trabalhou.

Juntos, os três montaram o espetáculo "Subversões", encenado no antigo Crepúsculo de Cubatão, em Copacabana. Na trilha sonora, paródias de hits como "Meu nome é Creuza", versão de "Como uma deusa", de Rosana, que acabou fazendo sucesso.

A TRAJETÓRIA DE MÁRCIA CABRITA NA TV E NO TEATRO

 

  • A atriz Márcia Cabrita em um clique de 1991Foto: Paula Johas

  • Márcia Cabrita e Miguel Falabella em 'Sai de Baixo'. Atriz se despediu do programa no ano 2000Foto: Márcio Sillane

  • Gravação do programa 'Sai de Baixo' em 1997Foto: Márcio Sillane

  • O último trabalho de Márcia Cabrita na TV foi na novela 'Novo Mundo' (2017). Na foto, ela posa ao lado do ator Cesar CardadeiroFoto: Paulo Belote

  • Márcia Cabrita, Luís Salém e Aloísio de Abreu em clique de 1998. Os três eram companheiros no espetáculo "Subversões", encenado no antigo Crepúsculo de Cubatão, em CopacabanaFoto: Cristina Granato / Divulgação

  • Marcia Cabrita, Marco Nanini e Mauro Faria em foto de janeiro de 2006Foto: Cristina Granato / Divulgação

  • Márcia Cabrita ao lado de sua parceira de 'Sai de Baixo', Marisa Orth em agosto de 1997Foto: Camilla Maia

  • Márcia Cabrita e Cláudia Jimenez no Copacabana Palace em 1997Foto: Cristina Granato / Divulgação

  • Márcia Cabrita posa com os comediantes Marcelo Adnet, Fernando Caruso, Rafael Queiroga em novembro de 2004Foto: Divulgação

  • Márcia Cabrita posa ao lado do elenco de 'Trair e Coçar é só Começar'Foto: Divulgação

  • Márcia Cabrita e Tadeu Mello participam do Video Game, comandado por Angélica, em janeiro de 2002Foto: Gianne Carvalho / Divulgação

  • Márcia Cabrita posa de sutiã e casaco de pele em 1997Foto: Divulgação

  • Fotos dos 30 anos do Grupo Navegando. Peça 'Ponto e vírgula', de 1998, com Fábio Pilar e Márcia Cabrita.Foto: Guga Melgar / Guga Melgar

  • Márcia Cabrita e Luís Salém caracterizados como Cosme e DamiãoFoto: Ricardo Gomes

  • Foto da peça 'Toalete', de 2007, com Márcia Cabrita, Catarina Abdalla e Suzana Pires Foto: Divulgação

  • Márcia Cabrita e Rita Lee fazem bico nesta foto de outubro de 1998Foto: Divulgação

 

Sua primeira aparição da TV foi em 1992, na minissérie "As noivas de Copacabana", de Dias Gomes. Fez ainda "Sete pecados" (2007), "Beleza pura" (2008) e "Morde & assopra" (2011).

Irreverente, a atriz publicava posts cômicos em suas redes sociais. Em 2015, escreveu: "Cada vez que um famosão da TV diz que ‘o bichinho do teatro me mordeu’, nasce uma espinha interna no nariz de algum diretor de teatro mundo afora."

Em texto como colunista convidada para Revista O GLOBO, publicado em 2011 - época em que alimentava o blog "Força na peruca", sobre sua relação com o câncer, Márcia criticou a cobrança sofrida por pessoas com a doença. "Ao contrário do que muitos fantasiam, não tirei de letra. Não sei o porquê, mas existe uma ideia estapafúrdia de que quem está com câncer tem que, pelo menos, parecer herói. Nãnãninã não! Quem recebe uma notícia dessas não consegue ter pensamentos belos. Bem... eu não conseguia. A cobrança de positividade acabou se tornando um problema. Me olhava no espelho branca, magrela e de cabelos curtinhos (antes de caírem) e me achava pronta para fazer figuração na Lista de Schindler".

 


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