Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão domingo, 12 de dezembro de 2021

MONARCO SE ENCANTOU: AOS 88 ANOS, MORRE O GRANDE SAMBISTA DA PORTELA

 

Monarco 'ajudou a escrever a história do samba', diz Paulinho da Viola

Diversos nomes ligados à música lamentaram a morte do presidente de honra da Portela; confira a repercussão

Redação, O Estado de S.Paulo

12 de dezembro de 2021 | 09h43

Monarco, presidente de honra da escola de samba Portelamorreu no sábado, 11, aos 88 anos de idade, após passar as últimas semanas internado em decorrência de uma cirurgia no intestino. Diversos artistas usaram suas redes sociais para prestar solidariedade e publicar homenagens e elogios à carreira do compositor.

"Monarco foi uma voz e uma consciência que ajudou a escrever a história da Portela e do samba por mais de 60 anos. Um grande artista e uma grande figura, com o coração do tamanho de um talento de valor imensurável. Perdemos hoje um baluarte", lamentou Paulinho da Viola

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Monarco durante desfile da escola de samba Portela na Marquês de Sapucaí, em 3 de março de 2014
Monarco durante desfile da escola de samba Portela na Marquês de Sapucaí, em 3 de março de 2014 Foto: Wilton Junior/Estadão
 

Marisa Monte relembrou um vídeo feito durante a gravação do disco Portas, em que falou com o sambista por telefone. "Monarco sempre foi um mestre nato, de personalidade generosa, que gostava de compartilhar seu saber e suas histórias. Sua memória prodigiosa guardava os melhores sambas e era nossa enciclopédia. Testemunha viva da história do samba, a ele a gente recorria quando queria saber sobre os assuntos dos bambas. Um homem generoso e gentil", homenageou.

Zeca Pagodinho destacou o "dia de luto no Brasil e no mundo do samba" e publicou um breve vídeo: "Perdemos o Monarco, nosso mestre. A Portela está triste, o mundo do samba está triste. Só tenho a falar que ele teve uma missão bacana, não fez feio. Deus recebe."

Péricles usou a função de stories do Instagram para postar uma imagem de Monarco ao lado da frase: "Luto: 1933-2021", referência ao seu período de vida. O Instagram oficial de Arlindo Cruz também postou uma homenagem: "O samba perde um mestre, um professor, uma referência e um talento indescritível. Nossas condolências e sentimentos a todos os familiares".

João Diniz, sambista e neto de Monarco, publicou: "Vô, sua passagem aqui neste plano foi linda e histórica, deu início a um legado, uma dinastia que hoje carrego comigo. Obrigado por ter sido tão especial e presente na minha vida".

"Deus o guarde, mestre Monarco! Jamais vou esquecer os momentos e shows que fizemos juntos. Tenho um samba em parceria com ele (ainda inédito). Descanse em paz! Te amo!", escreveu o cantor Léo Russo.

A escola de samba divulgou uma nota de pesar em seu perfil no Instagram, ressaltando que Monarco havia sido homenageado na sexta-feira, 10, com a inauguração da Sala de Troféus da Portela, que leva seu nome.

Monarco chegou à ala de compositores da Portela na década de 1950, aos 17 anos. Gravou o primeiro álbum em 1976, e, desde então, gravou com nomes de peso da música brasileira.

 

 

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