Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 21 de setembro de 2020

MEU TIO: FILME MISTURA COMÉDIA E GENIALIDADE

 

‘Meu Tio’ mistura comédia e genialidade

Premiado no Festival de Cannes em 1958, filme de Tati é exibido hoje, às 14h45, no Telecine Cult

Luiz Carlos Merten, O Estado de S. Paulo

21 de setembro de 2020 | 05h00

Em 1958, a nouvelle vague estava no ar e Nas Garras do Vício, de Claude Chabrol, e Ascensor para o Cadafalso, de Louis Malle, tiveram exibições, fora de concurso, no Festival de Cannes. O júri presidido pelo escritor Marcel Achard outorgou a Palma de Ouro ao soviético Quando Voam as Cegonhas, de Mikhail Kalatozov, e seu prêmio especial a Meu Tio, de Jacques Tati, que, no ano seguinte, ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro.

O primeiro filme em cores de Jacques Tati é uma obra-prima, escreve Leonard Maltin em seu Classic Movie Guide. É o que o cinéfilo poderá confirmar, mais uma vez, às 14h45 desta segunda, 21, no Telecine Cult. Tati talvez tenha sido o Michelangelo Antonioni do humor. Um cômico da observação, cujos temas são a solidão e a incomunicabilidade. O indivíduo perante a multidão.

 

 

‘Meu Tio’ mistura comédia e genialidade
O ator e diretor Jacques Tati passeia com o sobrinho em 'Meu Tio'  Foto: Reuters
 

A irmã e o cunhado habitam uma casa ultramoderna. Seu personagem, M. Hulot, entra em cena para desorganizar o organizado. A cena do chafariz é antológica. M. Hulot quase não fala. Passeia por Paris de bicicleta. Carrega o sobrinho. “Qu’il est bon le temps des vagabondages.” Tati veio do cabaré e do music hall, desde os anos 1930. No fim dos 1950, já era um veterano. Foi sempre um (grande) solitário no cinema francês.


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