Da janela do quarto onde durmo avisto o meu pomar de tâmaras. Meus sonhos e devaneios do bem-querer, à sombra das tamareiras, ali também dormem e descansam à espera das alegrias que estão por vir, na terça que virá, ou na quarta, ou na quinta, ou sei lá quando, mas que virão de mãos dadas com o sol, quando a chuva passar, quando a areia do deserto se acalmar, quando não mais houver assustadores trovões estridentes e zoadentos nem relâmpagos de raios e cores diversas. Apenas chuvas finas e generosas. Quando acordarmos, o sol, eu, a esperança e toda a vida vão estar doce como as tâmaras do meu pomar. Será tempo de sorrir, de cantar e de levar aos amigos a alegria de ser feliz … A todos oferecerei o doce das tâmaras. Não sem antes saboreá-las, adoçando a alma na medida justa e certa da felicidade que está por vir.
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