Num calendário de Ano Novo 2021 de uma empresa, li uma Mensagem de Esperança singelamente notável. Diz ela:
“Quando as coisas vão erradas e o momento é de crise, não pense que todos os seus esforços têm sido em vão. Segue. Talvez tudo tenha sido para melhor. Sorria. E experimente outra vez. Pode ser que o seu aparente fracasso venha a ser a porta mágica que o conduzirá para uma nova felicidade, que você jamais conheceu. Você pode estar enfraquecido pela luta, mas não se considere vencido. Isso não quer dizer derrota. Não vale a pena gastar seu precioso tempo em lágrimas e lamentos. Levante-se. E enfrente a vida outra vez. E se você guardar em mente o alto objetivo de suas aspirações, os seus sonhos se realizarão. Tire proveito dos seus erros. Colha experiência das suas dores. E, então, um dia você dirá: GRAÇAS A DEUS. EU OUSEI EXPERIMENTAR OUTRA VEZ. E REENCONTREI A PAZ, O AMOR E A FELICIDADE”.
Para os sinceros amigos fubânicos, a mensagem incentiva manter acessa uma incomensurável capacidade de criar, desvinculando-se dos bloqueios emocionais, inibidores por excelência das potencialidades inventivas. E para os jovens futuros profissionais, universitários ou não, nada melhor que uma acurada atenção para as posturas nefastas que inibem o desenvolvimento da criatividade. Segundo a professora Eunice Soriano de Alencar, PhD e ex-representante do Brasil no Conselho Mundial para o Superdotado e Talentoso, tais posturas, todas viróticas, são as seguintes:
1. Capacitação voltada para o passado, enfatizando a reprodução e a memorização;
2. Práticas profissionais que admitem apenas uma única resposta, cultivando-se o medo do erro e do fracasso;
3. Valorização da incompetência, da ignorância e da incapacidade analítica, olvidados os incentivos aos talentos de cada um;
4. Menosprezo pelo auto-conhecimento;
5. Desenvolvimento de habilidades limitadas;
6. Obediência, passividade, dependência e conformismo;
7. Abandono da imaginação e da fantasia;
8. Descaso pelo cultivo de uma visão otimista dos futuros, sem hipocrisias nem messianismos.
Concordo plenamente com a opinião de um especialista prêmio Nobel, segundo o qual “o grande paradoxo da inovação é que o maior de todos os riscos é não inovar, nunca fazer alguma coisa”. E as barreiras emocionais que obstaculizam mais são a apatia, o desejo excessivo de segurança, a inabilidade de tolerar ambiguidade, a insegurança, o medo de passar ridículo, o temor de fracassar, a relutância em correr riscos e os sentimentos de inferioridade. Além dos negativismos e objetivos sectários.
No mais, pedir ao Criador mais clareza mental para entender os sinais d’Ele. Não se olvidando nunca de fazer, cada um, a parte que lhe compete. Sem perder a ternura jamais. Abandonando os mapas e aprimorando-se no entendimento das bússolas e binoculizações.
Isso feito, seguir adiante, num vamos que vamos alto astral, lembrando saudosamente os festejos juninos diferenciados deste ano, o arraial da querida prima Trudinha ficando para 2022, com a tropa Gonçalves e demais associados vacinados, num arrasta-pé mais arretado que nunca de bonito.
PS. Para quem gosta de soltar peido-de-véia e rodinha, um pouquinho só de paciência, pois tudo vai passar e os irresponsáveis torrarão seus rabos mal intencionados nas fogueiras eleitorais brasileiras do próximo ano.