Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 10 de setembro de 2022

MEIO AMBIENTE: SEMANA DO CERRADO DO LAGO OESTE COMEÇA NESTE SÁBADO COM DIVERSAS ATRAÇÕES

 

Semana do Cerrado do Lago Oeste começa neste sábado com diversas atrações

Celebrado em 11 de setembro, o Dia Nacional do Cerrado ressalta a importância da preservação do bioma da capital federal. Em comemoração, evento no Lago Oeste reúne uma programação especial que promete aproximar o público do ecossistema

IB
Isabela Berrogain
postado em 10/09/2022 06:00
 
Heusi: "Esperamos que os participantes do evento se sensibilizem" -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Heusi: "Esperamos que os participantes do evento se sensibilizem" - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Com vegetações rasteiras, épocas de seca bem definidas e solo avermelhado, o Distrito Federal é totalmente ocupado pelo cerrado. O bioma da capital federal, o segundo maior da América do Sul, com aproximadamente 22% do território brasileiro e é conhecido como a savana mais rica do mundo. A importância do cerrado é tamanha que, anualmente, o bioma é celebrado em 11 de setembro. Em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado, a Associação dos Amigos da Floresta, Asproeste e a Associação Viva Lago Oeste realizam, até 18 de setembro, a Semana do Cerrado do Lago Oeste

 

  • Atividades iniciais da Semana do Cerrado do Lago OesteDivulgação/Semana do Cerrado do Lago Oeste
     
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Impulsionando a defesa e a valorização do cerrado, o evento reúne uma programação que aproxima o público do ecossistema. "Nós temos um privilégio de viver no cerrado, que é lindíssimo, mas ele é um dos biomas mais devastados, que mais sofrem consequências da ação humana, com o crescimento da cidade e da produção agrícola, por exemplo. Hoje, a gente sabe que é possível ter produção de forma sustentável, sem degradar o Cerrado, mas essa é uma consciência recente, adquirida há uns 10, 15 anos", diz Marcus Vinícius Heusi, presidente da Associação Viva Lago Oeste. "A semana tem como intuito ser um acordar para a necessidade de cada um fazer sua parte e preservar o cerrado. Nós esperamos que os participantes do evento se sensibilizem com o que nós iremos trazer, por meio das nossas atividades, e levem esse conhecimento adiante", explica.

Ao longo da semana, serão realizadas exposições fotográficas, rodas de debates, palestras, feiras, passeios ciclísticos e mais atividades voltadas para os interessados em conhecer mais sobre o cerrado e proteger o bioma. "O cuidado com o meio ambiente é algo muito comum entre os moradores do Lago Oeste, nós somos muito esclarecidos e unidos com essa questão", afirma Marcus. Buscando conscientizar sobre os perigos das queimadas, o combate aos incêndios que vêm acontecendo no DF nos últimos dias será um dos temas das atividades. "O momento é super oportuno para falarmos sobre essas queimadas. Existem pessoas que moram na nossa área que já sofreram muito com essa situação. É uma pena que uma região tão rica em fauna e flora como o cerrado sofra tanto com os incêndios", lamenta.

 Nesta edição, a terceira do evento, um dos principais focos é gerar interesse nas crianças e adolescentes do Centro Educacional Professor Carlos Mota. Na instituição, serão realizadas diversas atividades de exaltação ao cerrado. "Nós sabemos que a educação é a forma que temos de conscientizar as pessoas. Quando nós levamos esses jovens para exposições fotográficas, palestras, debates sobre a importância do cerrado e eles vão a campo para conhecer e explorar a fauna e a flora do local onde vivem, isso é algo que fica na memória deles. Com isso, podem surgir alguns interessados e estudiosos que queiram cuidar mais do cerrado, levar essas informações para casa, para os pais, irmãos, parentes", torce. "É no jovem e na criança que nós depositamos nossa esperança no futuro. Apesar de sofrido, o cerrado é uma uma terra riquíssima e nós não podemos deixar isso se perder. Temos que manter esse bioma vivo para as próximas gerações, que poderão cuidar melhor do que nós cuidamos", declara. Desde quinta-feira, o colégio tem recebido intervenções relacionadas à semana. Também foi realizado o plantio simbólico de três mudas de ipês na entrada do Lago Oeste, representando as instituições representantes do evento.

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Aberto ao público, o lançamento oficial da celebração ocorre neste sábado (9/9), com feiras de sementes e produtos do cerrado, apresentação de viola caipira e curso de meliponicultura. "Eu nasci plantando. Ainda assim, nessas feiras de troca, eu sempre acabo conhecendo novas sementes e aprendendo mais técnicas de plantio", conta Zé de Bie, morador do Lago Oeste e participante assíduo da feira de troca de sementes.

Para Zé, a grande vitória das feiras de trocas é poder compartilhar as próprias sementes com os demais moradores do Lago Oeste, disseminando a diversidade do cerrado pela região onde mora. "Quando essas feiras ocorrem durante o fim de semana, na segunda-feira nós sempre ficamos felizes ao vermos os viveiros daqui cheios de moradores plantando as sementes. É um incentivo para a população começar a plantar e cuidar mais do cerrado", garante.

Confira

Entrada gratuita. Apenas as atividades de ciclismo e do roteiro turístico são pagas. Livre para todos os públicos. A programação completa do evento pode ser encontrada em https://vivalagooeste.com.br/.


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