Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 04 de março de 2023

MEIO AMBIENTE: FIM DAS SACOLAS PLÁSTICAS MUDA A ROTINA DE COMERCIANTES E CONSUMIDORES DE

 

Fim das sacolas plásticas muda a rotina de comerciantes e consumidores

Com a proibição dos plásticos, comerciantes devem disponibilizar recipientes reutilizáveis e ecológicos para não serem multados e os clientes precisam se adaptar às novas formas de carregar as mercadorias

IM
Isac Mascarenhas*
postado em 04/03/2023 06:00
 
 
 
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Desde a última quarta-feira o uso e distribuição de sacolas plásticas está proibido no Distrito Federal. Em vez de descartáveis, os estabelecimentos devem incentivar e disponibilizar recipientes reutilizáveis e ecológicos. A mudança exige que clientes e estabelecimentos encontrem outras formas de carregar as compras.

 
 

Na prática, supermercados, padarias, farmácias e outros comércios cobram um valor extra pelos materiais biodegradáveis, que são mais caros. Os preços de cada sacola variam entre R$ 0,9 e R$ 0,13, que é adicionado ao valor final da compra. "É um preço quase de graça, mas que faz a pessoa melhor para ela não levar aquele absurdo de quantidade de sacolas", analisa Rafael Ribeiro Silveira, 38.

O engenheiro civil fez compras para o churrasco de domingo e tentou colocar o máximo de itens em apenas uma sacola. Seu filho, carregava outros nas mãos. Hábito comum na família de Rafael, que tenta diariamente reduzir o impacto ambiental. "Nós tentamos evitar o uso de plástico. Levamos menos coisas descartáveis possível", diz ele, que ao invés dos copos descartáveis levou os de vidro para o almoço.

O cliente que é pego de surpresa e não quiser pagar pelo valor extra, tem outras opções. Alguns mercados fornecem caixas de papelão para a clientela que não tem interesse nos biodegradáveis.

As sacolas reutilizáveis (ecobags), feitas de tecido ou nailon, também são uma alternativa. Na internet, os preços variam por tamanho e estampas, indo de R$ 2,30 a R$ 22,90.

Para a professora do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB Izabel Zaneti, a população usa muito mais sacolas do que o necessário, que acabam indo para os bueiros e chegam ao mar. "A quantidade plástica no meio ambiente está ocasionando um problema sério com os animais. Eles engolem essas sacolas causando a morte de muitos," explica.

A aposentada Berenice Elizabeth Starling, 73, avalia que a mudança de hábito "é questão de consciência de cada um". Ela  sempre leva a bolsa de lona ao mercado e já encomendou outras. "Eu sei que os plásticos vão prejudicar a natureza, o planeta não pode ser destruído pelo homem", reflete.

Berenice acha que foi correta a volta da lei, mas avalia que falta identificação nas sacolas ecológicas. "Muitos mercados colocam preços, é preciso cuidar e olhar se são biodegradáveis. Mas eu não tenho esse conhecimento", afirma e acrescenta: "Tenho netos e filhos, procuro passar esse hábito para eles".

O que diz a lei

A Lei 6.322, aprovada ainda em 2019, proíbe a distribuição ou venda de sacolas plásticas e apresenta sacolas biodegradáveis como alternativa para carregar os produtos.

A medida segue a tendência mundial de aversão ao plástico, adotada por outras cidades do Brasil. Além de Brasília, outras 24 capitais têm proibições sobre materiais plásticos.

A restrição começou a valer em agosto do ano passado, mas durou poucas semanas. A Câmara Legislativa atendeu ao pedido de empresários e prorrogou o prazo para aplicar multas.

Fiscalização

Se um estabelecimento foi visto vendendo sacolas plásticas, receberá uma advertência e terá um mês para se adequar. Caso continue descumprindo a ordem, uma multa diária de R$ 11,4 mil será aplicada. Além da autuação, as sacolas plásticas serão apreendidas e o comércio não poderá ser aberto.

A fiscalização está sendo feita pelo DF Legal com 80 auditores espalhados pelo DF. Em três em vigor, mais de 480 de comércios foram vistoriados em todas as cidades.

Durante este mês de março, a fiscalização é apenas educativa, para explicar a lei e orientar os comerciantes.

 Como posso substituir

- Caixas de papelão

- Sacos de papel ou jornal (feitos em casa)
- Ecobags
- Carrinhos de feira
- Dependendo do tamanho, coloque no bolso ou mochila
- Guarde as sacolas biodegradáveis
- Leve as compras no carrinho até carro


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