Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Dad Squarisi - Dicas de Português terça, 28 de janeiro de 2020

MEIA: EMPREGOS QUE CONFUNDEM

 

Meia: empregos que confundem

Publicado em português
 

Na recepção do salão de convenções em Fortaleza:

— Por favor, gostaria de fazer minha inscrição no Congresso.

— Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?

— Sou de Maputo, Moçambique.

— Da África, né?

— Sim, sim, da África.

— Pronto, tem palestra agora na sala meia oito.

— Desculpe, qual sala?

— Meia oito.

— Podes escrever?

— Sessenta e oito, assim, veja: 68.

— Entendi, meia é seis.

— Isso mesmo, meia é seis. Mas não vá embora, só mais uma informação: a organização cobra uma pequena taxa se quiser ficar com o material. Quer encomendar?

— Quanto pago?

— Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.

— Hmmm! que bom. Aqui está: seis reais.

— Não, não, o senhor paga meia. Só cinco, entende?

— Pago meia? Cinco? Meia é cinco?

— Isso, meia é cinco.

— Tá bom, meia é cinco.

— Não se atrase, a palestra é às 9 e meia.

— Então, já começou há 15 minutos. São nove e vinte.

— Não, não, ainda faltam 10 minutos. Só começa às 9 e meia.

— Pensei que fosse às 9h5, pois meia não é cinco? Pode escrever a hora que começa?

— 9 e meia, assim, veja: 9:30

— Entendi, meia é 30.

— Isso, 9h30. Mais uma coisa, aqui o fõlder de um hotel com preço especial para congressista. Já está hospedado?

— Sim, na casa de amigos.

— Em que bairro?

— No Trinta Bocas.

— Trinta Bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?

— Isso mesmo, no bairro Meia Boca.

— O bairro não é meia boca, é um bairro nobre.

— Então deve ser cinco bocas.

— Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim por causa do encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?

— Acabou?

— Não, senhor. É proibido entrar de sandálias. Calce uma meia e um sapato.

O africano infartou.

 
(Autor desconhecido)

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