Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 08 de maio de 2019

MEGA-SENA - 170 MILHÕES!

 


MEGA-SENA
 
R$ 3,50 que valem R$ 170 mi 
 
Apesar de as chances serem pequenas, apostadores brasilienses confiam em jogos pequenos e em poucas cartelas na corrida pela bolada milionária. O sorteio da terceira maior premiação da história dos concursos ocorrerá hoje à noite em São Paulo

 

MARIANA MACHADO

Publicação: 08/05/2019 04:00

Fila diante da lotérica da Esplanada dos Ministérios: segundo a proprietária, um cliente gastou R$ 3,50 no último sábado, acertou a quina e ganhou R$ 37 mil (Ed Alves/CB/D.A Press)  

Fila diante da lotérica da Esplanada dos Ministérios: segundo a proprietária, um cliente gastou R$ 3,50 no último sábado, acertou a quina e ganhou R$ 37 mil

 

Transformar o mínimo em máximo. O sonho pode parecer distante, mas nem por isso é impossível para quem acredita que seis números serão suficientes para levar a bolada de R$ 170 milhões da Mega-Sena. É o terceiro maior prêmio da história dos concursos regulares e será sorteado hoje, às 20h, em São Paulo. A menor aposta possível sai a R$ 3,50, e a probabilidade de uma pessoa ganhar é de uma em 50.063.830. Investir em bolões aumenta as chances: um jogo de 15 dezenas sai a R$ 17.517,50, e a probabilidade de vitória aumenta para uma em 10 mil.

Ainda assim, alguns preferem os jogos pequenos. É o caso da funcionária pública Bruna Regina Aguiar, 37 anos. Ontem, ela aproveitou o horário de almoço para preencher uma cartela para ela e uma para a mãe. “Eu não sou muito de apostar, mas ela gosta, sempre quer participar”, conta Bruna. Ela admite ter pouca chance de sair vitoriosa, mas, caso aconteça, usará o dinheiro para pagar o tratamento de saúde da mãe, que tem artrite e dores na coluna. “Como ela está com esses problemas, deixa a sequência montada, e eu faço a aposta. Ela olha placa de carro, pega a idade do meu filho e vai montando a sequência de números”, conta.
José Pereira gastou mais de R$ 100 em apostas:  

José Pereira gastou mais de R$ 100 em apostas: "Quero dar uma casa para a minha filha, que mora de aluguel, pagar a faculdade das minhas netas"

 

O aposentado Ramiro Rosa, 66, também ficou de fora da “fezinha” dos amigos. “Eu faço o meu jogo porque é nele que confio. Tem de ter estratégia”, afirma. Ele gastou R$ 14 em 24 números e reconhece que é preciso estudar para ter alguma chance. “Se em um sorteio só tem número par, isso não vai acontecer mais no próximo; então, não pode repetir. E não existe número da sorte, isso é ilusão”, atesta.

Depois de acertar três números no último sorteio, ele acredita que está cada vez mais perto da grande conquista. Morador de Samambaia, sonha em usar o prêmio para a caridade. “Quero apoiar creches de criancinhas e abrigos de animais. Também ajudaria o ex-namorado da minha filha, que está doente, e daria uma casa ao meu filho, que mora na Cidade Estrutural. Depois, eu pago as minhas contas, vejo o que faria para mim”, diz.
 

"Como ela (mãe) está com esses problemas (de saúde), deixa a sequência montada, e eu faço a aposta. Ela olha placa de carro, pega a idade do meu filho e vai montando a sequência de números"

 

Fila da esperança
A frase “só ganha quem joga” tem ainda mais sentido quando um vitorioso aparece. É nesse espírito que mais pessoas se motivam quando a Mega-Sena acumula. Na lotérica da Esplanada dos Ministérios, a fila cresce desde segunda-feira, como conta a proprietária, Shenia Inoue. “Até agora, a maior aposta aqui foi de R$ 40 mil, mas a maioria não investe tanto. No sábado, um cliente gastou R$ 3,50, ganhou a quina e levou para casa R$ 37 mil”, revela.

E não foi a primeira vez que um ganhador saiu de lá. Shenia lembra que, há dois anos, um grupo de 10 pessoas fez um bolão, acertou a quina e cada uma levou cerca de R$ 1 milhão. “A lotérica não leva nada, mas as pessoas veem que pelo menos estamos dando sorte”, brinca a empresária.

Confiando nessa sorte, o garçom Severino Siqueira, 59, encarou ontem a fila da lotérica Esplanada. Ele fez um jogo individual e entrou em um bolão com 30 colegas de trabalho. “Às vezes, você não tem sorte em grupo, mas ganha sozinho. É muito dinheiro. Se você aplicar, vive bem o resto dos dias”, acredita. Perguntado sobre o que faria, não hesita: ajudar a família. “Tenho cinco filhos, gostaria de dar uma casa a cada um. Compraria uma para mim na beira da praia, em Porto de Galinhas (PE), e daria um presentinho para os garçons que trabalham comigo também”, detalha o morador de Planaltina.

Assim como ele, o aposentado José Pereira, de 67 anos, gostaria de ajudar os parentes. Para dar um empurrãozinho na sorte, gastou mais de R$ 100 em apostas. “Jogo toda semana. Quero dar uma casa para a minha filha, que mora de aluguel, pagar a faculdade das minhas netas e ajudar instituições carentes”, relata. Mas, como não é de ferro, deixa escapar o sonho de consumo: “Viajar com a minha velha e conhecer os Lençóis maranhenses”.

Confiança
Com um plano certo do que fazer com o dinheiro e a confiança de que vai vencer, a servidora pública Fabiana Rody, 42, meditava na fila antes de apostar. “De dois anos para cá, eu tenho acreditado muito no poder da gratidão, e isso mudou a minha vida. Tudo o que eu quero, eu consigo”, conta. “Quando eu ganhar, a primeira coisa que vou fazer é levar a minha irmã para morar comigo. Ela é especial. Depois, vou adotar três crianças grandes e, com os meus cachorros, vamos todos nos mudar para Miami, onde o meu irmão mora”, acrescenta.

Fabiana comprou 10 cartelas, mas, apesar da certeza, é uma em meio aos 60 milhões de apostadores, estimativa dada pela Caixa Econômica Federal. A arrecadação total deve render R$ 210 milhões e, segundo o órgão, 48% dos recursos são destinados a programas sociais nas áreas de saúde, educação, segurança, esporte e cultura.
 
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