Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo segunda, 30 de janeiro de 2023

MC CABELINHO: RAPPER DO PAVÃO-PAVÃOZINHO DOMINA A INTERNET COM O ÁLBUM *LITTLE LOVE*

 

Por Silvio Essinger — Rio de Janeiro

 

O MC Cabelinho
O MC Cabelinho Guito Moreto

A maior inspiração artística, o MC Cabelinho não se contentou em tatuar apenas uma vez – ele tem nada menos que quatro representações da cantora inglesa Amy Winehouse (1983-2011) espalhadas pelo corpo. No antebraço esquerdo, há o rosto de uma Amy adulta e um outro da artista aos cinco anos de idade. Pouco abaixo da orelha esquerda, está escrito “Amy”. E do lado esquerdo do peito, salta aos olhos a imagem de uma Marge Winehouse – improvável fusão da trovadora dos corações dilacerados com a matriarca do desenho animado “Os Simpsons”.

— A Amy escreveu sobre tudo que ela viveu, tudo que ela falava nas músicas era real. Ela era muito autêntica, é a voz mais original que eu ouvi até hoje. Eu me identifiquei muito com a Amy, ela não tinha vergonha de falar do sentimento dela nas músicas. Acredito até que o “LITTLE LOVE” tenha influência dela — admite o carioca de 26 anos, fazendo referência ao disco que lançou no apagar das luzes de 2022, e que teve a melhor estreia de um álbum de rap na história do Spotify Brasil.

Sexta maior estreia geral de álbum na plataforma no país, com 5,4 milhões de streams, “LITTLE LOVE” ainda fez história no trap nacional ao emplacar 11 de suas 13 faixas no Top 50 Brasil do Spotify. Depois do sucesso com o álbum “LITTLE HAIR”, de 2021 (que teve os hits “Essência de cria” e “X1”), o MC Cabelinho não sossegou e acabou lançando o novo álbum exato um ano depois do anterior.

— Depois que terminei o “LITTLE HAIR”, percebi que eu estava escrevendo várias love songs. No meio do ano, eu já estava com oito músicas prontas, e até dezembro, quando resolvi lançar o disco, apareceram outras — conta ele. — Eu tinha terminado meu antigo relacionamento e depois disso fiquei com várias minas. Tava solteiro, enfim, e tive experiências que me fizeram escrever o “LITTLE LOVE”. Ele é um disco de amor pequeno, de amor de fim de noite, aquele amor que acaba rápido.

Educação sentimental

 

Espécie de “Back to black” (o clássico álbum de Amy Winehouse) versão Cabelinho, o disco fala, em suas músicas, de tudo um pouco: do sexo matinal (“é o bagulho depois das resenhas”, explica) e dos casos inconsequentes (“prazer te receber na minha casa / a foda certa com a pessoa errada”, canta o MC em “Sexy”) às fraquezas emocionais (“eu sou maluco, neurótico e possessivo”, confessa em “Valho nada”) e os cuidados a se tomar enquanto pessoa pública (“não vamos falar, postar aquilo que rola entre a gente / melhor viver, saber aproveitar tudo intensamente”, sugere ele em “Grifinória”):

—Eu me envolvia com várias pessoas nas festas e todo mundo tava com celular na mão. Não queria que ficasse saindo bagulho meu em site de fofoca, mas saiu algumas vezes. O tanto que eu podia me prevenir, eu me preveni.

Mas na última faixa do disco, “A minha cura”, a coisa muda de figura. “Quem diria que o Cabelinho uma hora ia falar de amor?”, canta ele na romântica canção – a única do disco inspirada pela atriz Bella Campos, a Muda de “Pantanal" e agora protagonista de "Vai na fé", com a qual namora há quatro meses.

 


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