Eu conheci um vigário
Comedor de periquito
Desrespeitava a batina
Ninguém achava bonito.
E pelo seu sacristão
Um dia ele foi flagrado
Quase perdeu a razão
Ficou desorientado.
O sacristão sem escrúpulos
Danou-se a chantagear
O vigário aventureiro
Que vivia a fornicar.
Porém nada como um dia
E a noite pra atrapalhar
O padre dando umas voltas
Viu o sacristão pecar.
O chantagista de quatro
Perto da cabana tosca
Numa vereda afastada
Gemia e queimava a rosca.
Foi quando ouviu um ruído
E o “Santo” padre a gritar:
Morreu Maria Preá!
E ele teve que calar
O povo diz que essa história
Se deu lá no Ceará
Eu garanto que conheço
Muitas “Maria Preá.”