A Esplanada dos Ministérios virou um verdadeiro campo de guerra na tarde desta terça-feira (29). A manifestação começou por volta das 16h. O ato foi organizado pela CUT, MST, UNE e outras organizações, além de grupos indígenas.
A confusão começou quando os manifestantes depredarem três carros, um da Rede Record e dois particulares, que estavam na frente do Congresso Nacional, e depois entraram em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal.
Motivo da baderna é a votação no Senado Federal da Proposta de Emenda à Constituição 55, conhecida como a PEC do teto dos gastos públicos.
Depois de serem retirados do gramado do Congresso Nacional, o grupo fugiu da polícia e decidiu invadir e depredar o Ministério da Agricultura. Ao menos sete ministérios foram depredados. A Catedral foi alvo dos atos de vandalismo.
Os baderneiros saquearam e depois atearam fogo em três carros que estavam estacionados na Catedral de Brasília.
Enquanto isso a União Nacional dos Estudantes (UNE) divulga nota onde “repudia” a violência policial em Brasília. Alegando, ao contrário do que mostram as imagens, que “Foi um ato pacífico, democrático e livre contra a PEC 55“.
E parecendo alienada ao caos que se instalou na área central de Brasília, a UNE ainda completa: “Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público. O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador Rolemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente”.