Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 20 de junho de 2020

MALALA: DO ATENTADO À FORMATURA

Jornal Impresso

Do atentado à formatura
 
Malala, a jovem que quase morreu após ser alvo do Talibã, gradua-se em Oxford. Paquistanesa promete ocupar o tempo com Netflix, livros e sono

 

Publicação: 20/06/2020 04:00

 

Malala com os pais, Ziauddin e Tor Pekai, e os irmãos Kushal e Atal: na foto abaixo, coberta de bolo (Malala/Twitter/Reprodução)  

Malala com os pais, Ziauddin e Tor Pekai, e os irmãos Kushal e Atal: na foto abaixo, coberta de bolo

 

 

 

 

Por que dar armas é tão fácil, mas dar livros é tão difícil?%u201D
Malala Yousafzai, 
ao receber o Nobel 
da Paz, em 2014 (Malala/Twitter/Reprodução)  

Por que dar armas é tão fácil, mas dar livros é tão difícil?%u201D Malala Yousafzai, ao receber o Nobel da Paz, em 2014

 

 

A jovem paquistanesa atingida com um disparo na cabeça por um talibã, a caminho da escola, superou a morte aos 15 anos, ganhou o Prêmio Nobel da Paz e atingiu um marco em sua própria luta pela educação. Com o corpo coberto de bolo e um sorriso, Malala Yousafzai, 22 anos, cumpriu com uma tradição na Universidade de Oxford, no Reino Unido, para comemorar a graduação. “É difícil expressar minha alegria e minha gratidão, agora que concluí meu curso de filosofia, política e economia, em Oxford. Eu não sei o que virá a seguir. Por agora, serão Netflix, leitura e sono”, brincou Malala, ao postar a foto descontraída em seu perfil no Twitter. Em outra imagem publicada pela ativista, ela aparece com os pais e os irmãos diante de um bolo onde lê-se “Feliz graduação, Malala”.

 O pai de Malala, Ziauddin Yousafzai, retuitou a mensagem da filha, que até ontem tinha recebido mais de 550 mil curtidas e 12 mil comentários. Malala foi admitida na prestigiada Universidade de Oxford em 2017 depois de ter estudado em um instituto de Birmingham. Em 2012, depois do atentado no Paquistão, encontrou refúgio nesta cidade no centro da Inglaterra.

 Malala começou sua luta em 2007, quando os talibãs impuseram sua lei no Vale do Swat, até então uma região turística tranquila do Paquistão. Aos 11 anos, essa filha de um diretor de escola e de mãe analfabeta criou um blog no site da BBC em urdu, o idioma nacional.

 Com o pseudônimo de Gul Makai, ela descrevia o clima de medo no vale. Quando ficou conhecida, o Talibã decidiu eliminá-la, acusando-a de ser um veículo para a “propaganda ocidental”. Aos 15 anos, levou um tiro na cabeça e outro nas costas em um ataque ao ônibus escolar que a levava de sua escola em Mingora, no Vale do Swat. Desde então, tornou-se um ícone da defesa dos direitos das mulheres à educação e recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2014.

 Discurso

 Na ocasião, ao receber a medalha com a imagem de Alfred Nobel e o diploma de uma das distinções mais importantes do planeta, Malala agradeceu por deixarem-na “voar” e selou um compromisso com a educação. “Vou prosseguir com esta luta até que todas as crianças possam frequentar a escola”, prometeu. “Por que dar armas é tão fácil, mas dar livros é tão difícil? Por que construir tanques é tão fácil, mas construir edifícios é tão difícil?”, acrescentou.

 Ao esbanjar simplicidade, Malala também aproveitou a ocasião da entrega do Nobel para honrar os pais. “Obrigada a meu pai por não cortar minhas asas, e por me deixar voar. Obrigada a minha mãe, por me inspirar, por ser paciente e por sempre dizer a verdade, o que acredito fortemente ser a maior mensagem do islã”, declarou. Em seu perfil no Twitter, Ziauddin citou a filha em seu perfil: “Orgulho em ser professor, pai de Malala e um ativista pela paz, pelo direito das mulheres e pela educação”.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros