Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 20 de outubro de 2018

MAIS PANCADAS DE CHUVA

 

Mais pancadas de chuva
 
 
No dia mais chuvoso da primavera, brasilienses enfrentaram ruas alagadas, com acidentes e carros atolados, ontem. Fim de semana terá novas tempestades

 

» AUGUSTO FERNANDES
ESPECIAL PARA O CORREIO

Publicação: 20/10/2018 04:00

Uma árvore caiu sobre dois veículos e atingiu a rede elétrica, no Paranoá (CBMDF/Divulgação)  
Uma árvore caiu sobre dois veículos e atingiu a rede elétrica, no Paranoá
 
Após um longo período de temperaturas elevadas e baixa umidade, o Distrito Federal sofreu com tempestades ontem. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações chegaram à 39,6 milímetros, o sexto maior índice de 2018, e foi o dia mais chuvoso da primavera, que começou em 22 de setembro.

Segundo informações do Inmet, não chovia tão forte assim desde 16 de abril, quando o órgão registrou 50mm de precipitações. Só com as chuvas de ontem, outubro ultrapassou as marcas de maio (11mm), junho (0mm), julho (0mm), agosto (21,1mm) e setembro (38,6mm). A tendência é que os temporais continuem neste fim de semana.

“A partir de agora, os brasilienses terão de se acostumar com as chuvas. A primavera é uma época de transição entre a seca e o período chuvoso. Por isso, nas primeiras semanas tivemos altas temperaturas, mas agora, com a estação chegando à metade do seu tempo de duração, as precipitações serão mais frequentes”, explicou a meteorologista do Inmet Maria das Dores de Azevedo.

A meteorologista disse ainda que as chuvas serão mais constantes é a média histórica de precipitações em outubro é de 159,8mm. “Este é um mês que costuma ser chuvoso. Portanto, será normal, daqui em diante, mais ocorrências de chuvas, incluindo tempestades com granizo, ventos fortes e descargas elétricas”, acrescentou.

Para hoje e amanhã, a previsão é de céu nublado a encoberto com pancadas de chuva e trovoadas. A temperatura não deve subir muito, e vai variar de 18ºC a 26ºC neste sábado, e de 18ºC a 24ºC, amanhã.
 
Lamaçal
 
As chuvas de ontem foram tão fortes que o Inmet emitiu um alerta meteorológico de perigo. Nesse grau de risco, as tempestades são acompanhadas de ventos entre 60 e 100km/h e há possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e alagamentos. Em Vicente Pires, por exemplo, diversas ruas foram tomadas pela água.

Um ônibus da empresa São José atolou na Rua 10 e só foi retirado do local mais de quatro horas depois. Motorista do coletivo, William Rocha, 41 anos, disse que transportava cerca de 50 passageiros quando a parte dianteira do veículo “simplesmente afundou no asfalto”.

“Não tinha buraco algum na pista, mas, de repente, o asfalto cedeu. Ainda bem que eu estava devagar, caso contrário, teria arrancado toda a suspensão do ônibus. Em 17 anos como motorista, nunca tinha passado por uma situação como essa”, lamentou. O para-choque do veículo ficou danificado.

Vendedor em uma loja de serviços automotivos, Odelson Lopes, 30, deixou o trabalho de lado para limpar a lama que entrava na oficina. Segundo ele, a situação se repete todas as vezes que acontece uma forte enxurrada na cidade. “É lamentável e até desumano. Perdemos quase o dia inteiro só por conta da chuva”, disse. “O pior de tudo é que esse problema não será resolvido tão cedo”, queixou-se.
 
Prejuízos
 
Os incômodos se repetiram em outros pontos do DF. Na Quadra 6 do Paranoá, uma árvore caiu sobre dois veículos e atingiu a rede elétrica, mas não deixou feridos. No Gama, dois acidentes automobilísticos aconteceram próximo ao Presídio Feminino. Em um deles, um homem de 37 anos capotou com um caminhão e foi ser transportado ao Hospital Regional do Gama com dores na região da coluna vertebral e escoriações.

Em Águas Claras, a chuva provocou um curto-circuito em uma escola, na Rua 14. Um cabo subterrâneo da instituição de ensino foi danificado, o que causou pequenas explosões, provocando pânico em estudantes e professores. O colégio precisou ser evacuado e as aulas da tarde foram canceladas. Mesmo assim, ninguém se feriu e a estrutura do prédio não sofreu danos.

O Corpo de Bombeiros atendeu duas ocorrências no Plano Piloto. Na mais grave, uma mulher de 25 anos bateu o carro na traseira de um ônibus escolar, a poucos metros da Ponte Juscelino Kubitschek. Ela contundiu o rosto e sofreu uma hemorragia no nariz. Após os primeiros socorros, os militares a levaram ao Hospital de Base.


Aguaceiro

Os dias mais chuvosos do ano
8 de fevereiro  80mm
5 de março   62mm
4 de fevereiro   52mm
16 de abril   50mm
4 de abril   48mm
19 de outubro   39,6mm
 
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