Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Espetáculos -Teatro, Cinema, Shows e Afins sexta, 25 de outubro de 2024

MADELEINA À PARIS: FILME QUE CONTA A HISTÓRIA DE ARTISTA QUEER BAINO (POSTAGEM DE ASPAS COMUNICAÇÃO)

Madeleine à Paris: filme que conta a história de artista queer baiano está na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

A história do multiartista brasileiro bissexual, andrógino e de Candomblé, Robertinho Chaves, que há décadas encanta Paris com sua arte, está entre os selecionados pelo megaevento.

Robertinho Chaves, um multiartista brasileiro queer, andrógino, negro e de Candomblé, há mais de três décadas encanta Paris com sua arte. Nascido em Santo Amaro da Purificação (BA), Roberto Chaves é o protagonista de “Madeleine à Paris”, filme de Liliane Mutti. É sob o olhar sensível da cineasta — que há seis anos acompanha seus passos — que o protagonista entra em cena para contar sua história de resistência. O filme está entre os selecionados da 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo com a próxima exibição no dia 24/10, às 13h30, no Espaço Augusta (Anexo 4) e, no sábado (26/10), às 17h10, no Cinesystem Frei Caneca (sala 3).

“Madeleine à Paris” é um longa que mostra os desafios e conquistas de um imigrante latino na Europa, o sonho de um artista, os limites e as superações da vida. As raízes transculturais tecem a trama que conta a caminhada de Robertinho, entre luzes, plumas e paêtes. A história desse personagem da vida real é mais do que um show, é um ato de resistência.

“Ver minha própria vida nesse filme foi emocionante, uma redescoberta. Revivi momentos do passado que me trouxeram até aqui. É muito gratificante ver as dificuldades e prazeres de tudo que passei, uma experiência mágica poder contar isso em um filme. Quando me vejo ali, vejo o artista que manifesta as culturas afro-brasileiras nas ruas de uma Paris nem sempre tão acolhedora com quem é diferente”, destacou Robertinho.

O artista, que foi convidado para ir a Paris pela primeira vez quando ainda era office boy no gabinete do então vereador de Salvador, Gilberto Gil, é o idealizador da mais importante tradição afro-brasileira na Europa, a “Lavagem de Madeleine”. Há mais de duas décadas o cortejo é símbolo da cultura brasileira na Europa. O desfile da “Lavagem de Madeleine” acontece há 23 anos em Paris, inspirado na Lavagem do Senhor do Bonfim, de Salvador, e abre o calendário do verão europeu. A festividade começa na Praça da República de Paris e vai até a Igreja da Madeleine, onde lavam-se as escadarias da igreja. A celebração reúne a cada ano cerca de 60 mil pessoas, seguindo o trio-elétrico puxado por Carlinhos Brown e Roberto Chaves. Franceses, brasileiras e brasileiros, pessoas de diferentes nacionalidades, misturam-se nas ruas da capital francesa, dançando ao ritmo dos atabaques e cantando músicas em iorubá.

No longa, assistimos a Robertinho como um orixá do cortejo da Lavagem e, à noite, sua outra faceta, com sua fantasia, maquiagem e performance de arlequim, no Cabaré Paradis Latin, onde começou a trabalhar há 33 anos. Robertinho circula entre o tradicional catolicismo francês e sua origem de Axé, do recôncavo baiano, de quem cresceu sob a guarda e bênção de Dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia. Entre uma edição da Lavagem e outra, ele viaja ao Brasil em busca de suas raízes familiares e espirituais. Suas vivências entre os dois países, entre o masculino e o feminino, o sagrado e o profano, fazem do filme um profundo mergulho em busca de identidade.

Único filme baiano dirigido por uma mulher na 48ª Mostra SP, “Madeleine à Paris” é um road movie afro-queer entre Paris e Santo Amaro da Purificação, na Bahia”, como define Liliane Mutti, que coloca as duas cidades em diálogo. Ela comemora a chegada do filme ao público brasileiro, depois do lançamento em Paris e em Bordeaux. “Estamos muito felizes em estrear no Brasil nesse momento decisivo de São Paulo, quando a cidade está se ressignificando. E a escolha da Mostra de colocar o filme em duas sessões na Augusta  deixa a equipe do “Madeleine” muito alegre, e sabemos que a alegria é revolucionária, como vocês vão poder ver com o personagem de Robertinho”, coloca a diretora.

Para o cantor e compositor Carlinhos Brown, o filme traz a força da música brasileira para a telona: “Assistir a esse filme foi como uma sessão de magia. Ver a resistência de Robertinho na tela do cinema nos dá um presente de Paris e da Bahia para o mundo. E ainda tem a trilha sonora, que está de parabéns. É uma boa surpresa porque tem o Candomblé, tem o Babalorixá, tem o Terreiro de Santo, tem tambor e tem a nossa mistura, tem Chico Buarque e Baden Powell. A realizadora captou a alma musical e encantada de quem faz esse desfile: o povo brasileiro em Paris. Todo mundo precisa ver, vem pra cá pra ver Madeleine abençoar!”

O filme está previsto para chegar às telas dos cinemas brasileiros ainda em 2024, com distribuição da Bretz Filmes (BR). Na América Latina, o filme será distribuído pela Kajá Filmes e, na França, pela Urubu Filmes. A obra é uma realização da produtora baiana Toca Filmes, com produção associada na França de François Combin. Dirigido por Liliane Mutti (“Miúcha, a voz da Bossa Nova”; “Salut, mes ami.e.s !”; “Elle, Marielle Franco”), o filme tem direção de fotografia de Daniel Zarvos, que também assina a produção executiva, com narração do ator francês Christopher Ecobichon.

SERVIÇO:

 

Filme “Madeleine à Paris” na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo

Exibições: dia 24/10 às 13h30, no Anexo 4 do Espaço Augusta e no dia 26/10, às 17h10, no Cinesystem Frei Caneca, sala 3. Com a presença da cineasta. 

Ingressos: R$24 (inteira) e R$12 (meia)  

Bilheteria: https://48.mostra.org/filmes/48a-madeleine-em-paris 

Trailer: https://vimeo.com/tocafilms/trailermadeleine

Contato para a imprensa: (21) 97935-7017 - Marcela Canéro

Fotos: Divulgação



  

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