Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 31 de maio de 2022

LUTO: MILTON GONÇALVES SE ENCANTOU - ATOR MORREU, AOS 88 ANOS, NA ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA, 30

Por Lucas Salgado

 


Inicio do velório de Milton Gonçalves no Theatro Municipal, no Rio — Foto: Lucas Salgado/Agência O Globo

Inicio do velório de Milton Gonçalves no Theatro Municipal, no Rio — Foto: Lucas Salgado/Agência O Globo

Acontece na manhã desta terça (31), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o velório do ator Milton Gonçalves, que morreu, aos 88 anos, na última segunda-feira (30).

O caixão foi coberto por uma camisa do Flamengo e outra da Mangueira, duas paixões do ator. Na frente, foi colocado o Kikito de homenagem especial que recebeu do Festival de Gramado em 2003. Em volta, havia coroas de flores enviadas por empresas, como a TV Globo, e amigos da área cultural, como o diretor Daniel Filho.

Antes da abertura ao público, que aconteceu pontualmente às 9h30m, o velório foi fechado para familiares. As filhas do ator, Alda e Catarina, foram as primeiras a chegar para velar o pai.

— Minha mãe às vezes reclamava porque a casa estava sempre bagunçada, cheia de discos e livros espalhados — disse Catarina. — E meu pai falava: “deixa espalhado, porque um dia a criança se abaixa e puxa o livro da estante”. Ele era assim, um educador. Neste momento, a dor é profunda, vamos sentir muito a falta do riso e da alma pura dele.

A família está preparando um documentário sobre o artista, algo que ele sabia e que o deixava muito feliz. A ideia é contar a história da vida dele do ponto de vista familiar, "sobre o pai e marido amoroso que foi", segundo Catarina.

 

'Missão cumprida'

 

Amigo do ator, Antônio Pitanga foi um dos primeiros a chegar ao Municipal.

—Milton Gonçalves significou muito em meu crescimento enquanto ser, enquanto criatura pensante. Ele sai da vida e entra na história com uma missão cumprida. E cabe a nós continuar a luta desse cara que estava lá, em 1965, na fundação da TV Globo, e fez o chamamento da negritude para a tela — disse Pitanga.

O velório despertou a atenção de fãs do ator, como Edson Rosa (foto), e pessoas que passavam pelo centro.

Fã do ator Milton Gonçalves em velório — Foto: Lucas Salgado

Fã do ator Milton Gonçalves em velório — Foto: Lucas Salgado


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros