Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Augusto Nunes - Comentário sábado, 15 de julho de 2017

LULA NÃO VÊ DIFERENÇAS ENTRE PERSEGUIDO POLÍTICO E LADRÃO

Lula não vê diferenças entre perseguido político e ladrão

Em 2010, o então presidente não viu diferenças entre os dissidentes presos em Havana e os bandidos encarcerados em São Paulo

Em fevereiro de 2010, o preso político cubano Orlando Zapata Tamayo acabara de morrer numa cadeia em Havana, depois de 85 dias em greve de fome, quando o ainda presidente Lula baixou na ilha-presídio decidido a bajular os irmãos Castro e atacar os opositores da ditadura comunista. “Greve de fome não pode ser utilizada como um pretexto de direitos humanos para libertar pessoas”, ensinou o visitante que, nos tempos de líder metalúrgico e informante da polícia política do regime militar, brincava de grevista faminto no DOPS chefiado pelo amigo Romeu Tuma. “Imagine se todos os presos em São Paulo entrassem em greve de fome e pedissem libertação”.

Para Lula, não havia quaisquer diferenças entre os dissidentes que lutavam pela liberdade e os ladrões que povoam o sistema carcerário paulista. Passados sete anos e meio, o o ex-presidente foi condenado a nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O farsante que debochou dos bravos democratas de Cuba ficou ainda mais parecido com os bandidos comuns encarcerados em São Paulo. Mas continua caprichando no papel de perseguido político. Haja cinismo.

No mesmo palavrório em Havana, Lula explicou por que se recusara a interceder pela pela libertação de vinte presos políticos de verdade: “Temos de respeitar a determinação da Justiça e do governo cubano, de prender as pessoas em função da lei de Cuba, assim como quero que respeitem o Brasil”. O velho amigo Raúl Castro, portanto, está proibido pelo próprio Lula de solidarizar-se com o companheiro condenado. Precisa respeitar a Justiça brasileira, que se limitou a cumprir seu dever e punir na forma da lei o ex-presidente que se tornou um fora-da-lei.

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