A pouco menos de três meses de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal no lugar da ministra Cármen Lúcia, o ministro José Dias Toffoli se ocupa em montar um time de ouro de assessores e conselheiros para auxiliá-lo na tarefa pelos próximos dois anos.
Por ora, e informalmente, quem o orienta na área de comunicação e de relações com a mídia é o jornalista Franklin Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula entre 2007 e 2010.
Martins foi responsável pela campanha de Dilma nas redes sociais na eleição de 2014.
Toffoli serviu ao PT como advogado, depois como assessor do ministro José Dirceu de Oliveira na Casa Civil, e mais tarde como Advogado Geral da União.
Embora reprovado duas vezes em concurso para juiz em São Paulo, foi indicado por Lula em 2009 para ministro do Supremo.
Se depender dele, a prisão em segunda instância da Justiça será revogada, Lula acabará solto apesar de condenado a 12 anos e um mês de cadeia, e a Operação Lava Jato levará um poderoso chega para lá.
Apreciador de boas marcas de uísque, Toffoli voltou a consumi-las depois de um largo período de abstenção.
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Ontem, no passeio diário que faço pela selva dos horrores, entrei numa destas páginas zisquerdoides escritas por tabacudos descerebrados.
Tava lá um artigo sobre o militante petista Dias Toffoli, ardentemente elogiado pela publicação luleira.
A defesa, a exaltação e o explicacionismo que foram feitos pra este canalha, reprovado DUAS VEZES vezes em concurso pra juiz de primeira instância e condenado por crime do corrupção – coisa que é uma rotina na ficha de qualquer petista ilustre -, me deixam desesperançado e desiludido com o gênero humano.
A consciência de que pertenço a esta raça de bípedes que explica e justifica a nomeação de Tofinho pro STF e enaltece a podridão que permeia a justiça de Banânia, me deixa amargurado.
Einstein estava coberto de razão.