Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Literatura - Contos e Crônicas sábado, 26 de outubro de 2024

LITERATURA INFANTIL: UMA GRANDE ALIADA NA HORA DE CONVERSAR SOBRE O LUTO COM AS CRIANÇAS (POSTAGEM DA LEITORA ELENICE COSTOLA)

Literatura infantil: uma grande aliada na hora de conversar sobre o luto com as crianças

Por meio dos contos de fadas, os pequenos conseguem explorar seus sentimentos em um ambiente seguro e simbólico

 

O luto na infância é um assunto delicado que merece atenção e compreensão. Abordar esse tema desde cedo é fundamental para ajudar as crianças a desenvolverem resiliência emocional, permitindo que lidem com as dificuldades da vida. Informar o membro da família sobre a morte de um ente querido ou de um bichinho de estimação requer um cuidado especial, sendo essencial que essa conversa seja conduzida com sensibilidade e respeito ao nível de entendimento do menor.

Entender o que se passa na mente infantil pode ser um desafio. A abertura de um diálogo a partir da ficção surge como uma estratégia valiosa para ajudar os responsáveis a abordarem o tema de forma mais simbólica e acessível. Segundo a psicopedagoga e escritora Paula Furtado, as narrativas permitem que os pequenos explorem o que sentem (seja tristeza, confusão, medo ou raiva) em um ambiente seguro e simbólico, facilitando a comunicação. “Os contos de fadas, com seus desafios e reviravoltas, ensinam que, mesmo diante de grandes dificuldades, como o luto, existem caminhos possíveis a serem trilhados. Essas histórias frequentemente levam os personagens a um final feliz, o que pode facilitar que a garotada perceba que, apesar da dor, há esperança e superação. Por exemplo: Em Branca de Neve e Cinderela, as protagonistas perdem suas mães logo no início da história, e a ausência materna é um tema central que molda suas jornadas. No caso de O Rei Leão, o luto pela morte do pai de Simba é o ponto crucial da trama e da transformação do protagonista. Mesmo quando o luto não é explicitamente destacado, ele pode ser identificado em pequenas lacunas nas histórias”, comenta Paula.

Para a escritora, trabalhar com assuntos que mexam com as memórias afetivas dos pequenos também é uma abordagem eficaz para minimizar o sofrimento da perda, onde é possível permitir-se relembrar os bons momentos vívidos com uma pessoa ou animal que se foi e entender que, apesar da perda física, o amor e os momentos compartilhados nunca desaparecem. “Falar sobre a morte alivia o sentimento de confusão e medo, e contribui na elaboração da perda. E, muitas vezes, é o adulto que tem medo de abordar o tema, acreditando que protegerá a criança ao evitar o assunto. No entanto, a curiosidade natural das crianças as levam a fazer perguntas sobre a morte e os lutos vividos, e é essencial responder essas indagações com honestidade”, explica a profissional.

 

Sobre Paula Furtado

Paula é pedagoga, formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com especialização em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Educação Especial, Arte de Contar Histórias e Arteterapia pelo Instituto Sedes Sapientiae e Leitura e Escrita, também pela PUC-SP. A profissional já trabalhou como professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental na rede particular de ensino, e já atuou como assessora pedagógica em escolas públicas e particulares.

Paula Furtado atende crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado. Nesta área da educação, a pedagoga ministra cursos para formação de educadores nas instituições de ensino pública e particular e realiza palestras para pais sobre a importância de contar histórias.

Como autora, Paula completa seu trabalho escrevendo diversos livros infantojuvenis (100 obras até o momento) e, dentro de suas atuações de jornada literária, também foi coordenadora e supervisora psicopedagógica em diversas publicações infantis (Contos de fadas, Lendas e Folclore) com Girassol Brasil e Mauricio de Sousa. A autora conclui suas atividades escrevendo para diferentes revistas de educação sobre temas pedagógicos, além de trabalhar na criação e patente de Jogos Pedagógicos como: Desafio, Detetive de Palavras, De Olho na Ortografia, dentre outros.

@paulafurtadopf

 

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