Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Domingo – Dia de Matinê no Cinema Local domingo, 04 de setembro de 2022

LINCOLN (2012) – UMA OBRA-PRIMA CINEBIOGRÁFICA CARENTE DE ANÁLISES INTELIGENTES

 

HOJE: CINEBIOGRAFIA

LINCOLN (2012) – UMA OBRA-PRIMA CINEBIOGRÁFICA CARENTE DE ANÁLISES INTELIGENTES

Gentileza do Colunista Cícero Tavares

 

 

 

Daniel Day-Lewis recebeu o Oscar de melhor ator interpretando Lincoln

 

A cinebiografia de Abraham Lincoln, obra-prima dirigida por Steven Spielberg sobre os últimos anos da vida de um dos presidentes mais fascinantes da história dos Estados Unidos da América, se passam durante o final da Guerra da Secessão em linhas gerais, conflito esse iniciado quando os estados do Sul do país criaram um movimento separatista e declararam sua independência do país, o que foi motivado pela divergência existente a respeito da abolição da escravidão. Essa guerra foi a pior da história americana, com saldo de cerca de 600 mil mortos.

A bem da verdade, por mais que possa parecer, Lincoln não é uma cinebiografia sobre o 16.º presidente dos Estados Unidos, e essa falta de sinceridade com seu espectador acaba, justamente, contando contra o interesse pelo filme. “Lincoln” é um filme sobre a 13.ª Emenda da Constituição Americana que, com poucas palavras, aboliu a escravidão naquele país, em votação apertada, com corrupção e tudo, apoio e aval do homem mais puro da América, no dizer do congressista democrática, Thaddeus Stevens.

Baseado no livro “Team of Rival: The Political Genius of Abraham Lincoln,” da historiadora e biógrafa americana Doris Helen Kearns Goodwin, que analisa o gabinete do governo do presidente Lincoln da época, que se aliou aos seus ex-rivais de campanha em linhas gerais para aprovar a Emenda 13.ª a qualquer custo, o filme Lincoln, indicado a 12 Oscars pela The Academy, tem a sua maior força nas atuações. Daniel Day-Lewis tem mais uma atuação assombrosamente memorável na carreira, nos lembrando por que já possui três estatuetas do Oscar (Meu Pé Esquerdo (1989), Sangue Negro (2007) e Lincoln (2012). O ator incorpora o ex-presidente de forma impressionante, com um trabalho de voz que faz do personagem um sujeito delicado, mas sempre marcante e firme, falando baixo, mas sendo sempre ouvido e respeitado.

Sally Field e Tommy Lee Jones são outros destaques do elenco, que conta ainda com as ótimas presenças de David Strathairn, Hal Holbrook e Bruce McGill. Field interpreta Mary Todd Lincoln e chama a atenção em todas as sequências que aparece. Já Lee Jones surge como Thaddeus Stevens, congressista democrata liberal que causa polêmica entre os representantes do povo. O ator, que muitas vezes gasta seu talento em produções que só exigem dele a cara de durão mal humorado, brilha no filme, protagonizando, pelo menos, uma cena memorável, como no discurso na Câmara dos Representantes. Mas nem só de veteranos vive o elenco de Lincoln. Joseph Gordon-Levitt, Lee Pace e Joseph Cross também aparecem com destaque.

O longa conta com uma belíssima trilha sonora de John Williams, que tem como principal mérito o fato de não ser repetitiva ou insistente. A trilha surge de forma forte, mas não se preocupa em marcar presença durante todo o tempo. A fotografia de Janusz Kaminski também merece aplausos ao adotar uma tonalidade azulada, numa referência clara às cores da União na Guerra da Secessão. É curiosa ainda a opção por tomadas em primeiríssimo plano, com muito destaque aos rostos dos atores, o que reforça a percepção das grandes atuações.

Outro ponto positivo do filme é a direção de arte, que aqui é comandada por seis mãos (Curt Beech, David Crank e Leslie MacDonald). O trio colaborou para dar autenticidade ao drama. Tudo é suntuoso e de muito bom gosto. O mesmo pode ser dito do figurino criado por Joanna Johnston.

“O verdadeiro sentido da emenda, é que não vejo igualdade em tudo. Só igualdade perante a lei, e nada mais!” – disse o fervoroso deputado democrática Thaddeus Stevens, interpretado brilhantemente por Tommy Lee Jones, em síntese antológica em plenário da Câmara dos Representantes, em momento ímpar do filme LINCOLN.

 

a) Lincoln Official Trailer #1 (2012) Steven Spielberg Movie HD

 

 

b) Lincoln 20 Min. Featurette (2012) – Steven Spielberg Movie HD

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros