Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

José de Oliveira Ramos - Enxugando Gelo quinta, 18 de outubro de 2018

LICEU DO CEARÁ CHEGA AOS 173 ANOS

 

 
 
LICEU DO CEARÁ CHEGA AOS 173 ANOS

Frente (foto antiga) do Liceu do Ceará

Hoje, quarta-feira, 17 de outubro de 2018, peço licença aos amigos que aparecem por aqui, para dar uma “curiada” nas linhas que escrevo, pois me rendo e me entrego totalmente numa homenagem especial.

Bato continência, e agradeço os 7 anos que essa instituição de ensino me abrigou, e me deu a honra de fazer parte da sua bela e edificante história. Falo do LICEU DO CEARÁ, nos dias de hoje conhecido como Colégio Estadual Liceu do Ceará.

Na próxima sexta-feira, 19, o Liceu completará 173 anos de fundação e de magnífico trabalho prestado à educação cearense e brasileira. Fundada no dia 19 de outubro de 1845, a secular instituição de ensino está situada na Praça Gustavo Barroso desde a sua fundação até os dias atuais.

Por essa instituição pública de ensino passaram inúmeras personalidades que têm referência na boa construção do Estado do Ceará, do Brasil e do mundo. Não há como nominar todos, haja vista que incontáveis gerações tiveram a honra de frequentar suas salas de aulas.

Parte interna do Liceu do Ceará – estudei dois anos nessa sala ao lado direito da escada na foto

O Liceu do Ceará se transformou na mais importante e melhor instituição pública de ensino do Estado, mantendo os melhores e mais renomados professores. Disciplina rígida, grade curricular de excelência, e, por mais de duas dezenas de anos, dirigida pelo magnífico Professor Boanerges Cysne de Farias Sabóia.

Professor Boanerges era rígido ao extremo – mas era igualmente justo e ao mesmo tempo amigo dos funcionários, dos professores e dos alunos. Não fora assim, não teria permanecido tanto tempo na direção desse colégio.

Professores importantes foram tantos que, com a memória já iluminada pela idade, correria o risco de cometer algumas injustiças por omissão de nomes. Mas, como esquecer Padre Hélio e Professor Osvaldo, ambos professores de Latim? Como não lembrar do Professor Mamede, um mestre nas aulas de Matemática? Como esquecer de Sigefredo Pinheiro, professor de Química; de Euclides Tupá Milério, professor de Francês; ou de Caio, professor de Geografia Geral e do Brasil?
Como esquecer Orlando Leite, professor de Canto Orfeônico; Dilson, professor de Desenho?

Ao lado da esposa, o Professor Boanerges, eterno e querido Diretor do Liceu do Ceará

Entrei para o “cast de estrelas” do Liceu do Ceará em janeiro de 1958, para cursar a então primeira série Ginasial. Nunca fui “reprovado”. Assim, saí ao final de 1964, após concluir o curso Científico.

As duas melhores lembranças do Liceu do Ceará:

1 – As exageradas presepadas que fazíamos nos ônibus da linha Jacarecanga: os alunos do Liceu, por decisão própria, não pagavam passagens;

2 – Não adiantava “colar” em nenhuma prova escrita: havia a prova oral a cada final de ano. O aluno tinha que saber o que foi ensinado. Caso contrário, seria “reprovado”.


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