Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão terça, 30 de agosto de 2022

LIBERTADORES: SEMIFINAL OPÕE ABEL E FELIPÃO, OS DOIS MAIORES TREINADORES DO PALMEIRAS

 

Semifinal da Libertadores opõe Abel e Felipão, os dois maiores treinadores do Palmeiras 

Técnicos venceram o torneio continental pelo time alviverde e se encontram nesta terça, no duelo de ida, em Curitiba

Ricardo Magatti, O Estado de S.Paulo

30 de agosto de 2022 | 05h00

Abel Ferreira e Luiz Felipe Scolari figuram como os maiores treinadores da história do Palmeiras. Há os que discordem disso, mas o fato é que, na Libertadores, os números não mentem: os dois são os principais técnicos do clube alviverde. Nesta terça-feira, às 21h30, ele se enfrentam na Arena da Baixada, em Curitiba, pelo jogo de ida das semifinais. O Athletico-PR tenta voltar à final da competição continental após 17 anos e o atual campeão joga disposto a avançar pelo terceiro ano seguido à decisão continental.

Os números são incontestáveis na mensuração da grandeza de Felipão e Abel porque são eles os técnicos que venceram a Libertadores pelo Palmeiras. O veterano treinador conduziu o time à primeira conquista, em 1999, e o português foi responsável pelos dois últimos títulos, em 2020 e 2021.

 
Abel e Felipão se abraçam em duelo entre Palmeiras e Athletico-PR
Abel e Felipão se abraçam em duelo entre Palmeiras e Athletico-PR Foto: Cesar Greco/Palmeiras
 

São eles também os técnicos com mais jogos e vitórias pelo clube paulista na Libertadores. Felipão treinou o time em 43 partidas, com 23 triunfos. Abel esteve na área técnica em 27 duelos e saiu vencedor 20 vezes. A última derrota do português no torneio já tem mais de um ano. Foi para o Defensa Y Justicia, da Argentina, em maio de 2021. Ele fez a equipe ostentar a impressionante marca de 18 partidas seguidas sem derrota no certame sul-americano.

Os dois se enfrentaram apenas uma vez. Foi em junho passado, pela 15ª rodada do Brasileirão, ocasião em que Athletico-PR de Felipão levou a melhor, com vitória por 2 a 0. Antes daquela partida, os dois se abraçaram. Eles são amigos e trocam elogios com frequência. O veterano chegou a dizer, antes da disputa do Mundial de Clubes, no início deste ano, que o português é o maior técnico da história do Palmeiras.

Cabe lembrar que existe uma boa - e antiga - relação entre eles. Foi Felipão quem deu uma chance para Abel na seleção portuguesa ao convocar o então lateral-direito em 2008 para um período de treinos. 

Contudo, a amizade terá de ficar em segundo plano porque está em jogo a classificação para a final do torneio mais importante do continente. Ambos têm duas taças cada e querem a terceira.

"As duas equipes podem ganhar. Vamos ter de estar alertas, preparados, a eliminatória vai requerer de nós o máximo", afirmou o treinador do Palmeiras. Pragmático, ele entende que não há favorito. "O negócio se resolve dentro das quatro linhas".

Felipão havia dito que, contra o Palmeiras, um clube pelo qual tem tanto carinho, "seja o que Deus quiser". Atualizou sua fala com elogios ao time de Abel, diante do qual seu Athletico terá de ser "heroico" para ir à decisão.

"Vamos ter que ser heroicos nossos dois jogos para podermos superá-los e irmos a uma final", disse o treinador da equipe paranaense, à espera de um jogo equilibrado. "Conhecendo como conheço o Palmeiras, a sua forma de trabalhar, seus conceitos através do Abel e do seu grupo, que são muito fortes, a gente vai ter que jogar muito bem", acrescentou o comandante que mais vezes chegou a semifinais de Libertadores (seis).

Encontro inédito

O confronto é inédito pela Libertadores, mas os dois decidiram a última Recopa Sul-Americana em março deste ano. Na oportunidade, o Palmeiras ergueu o troféu após empate em 2 a 2 em Curitiba e vitória por 2 a 0 no Allianz Parque.

Atual bicampeão, o Palmeiras tem o melhor ataque da competição com 35 gols anotados e não perdeu ainda nesta edição. Além disso, detém o recorde de 20 partidas sem derrota fora de casa. Busca o tri consecutivo e o tetra no geral.

Os ex-athleticanos e hoje palmeirenses Rony e Raphael Veiga brigam pela artilharia do torneio, com sete e seis tentos respectivamente. O camisa 10, aliás, é o maior goleador da história palmeirense na Libertadores, com 16 gols. Quanto à escalação, Danilo e Gustavo Scarpa estão suspensos em decorrência das expulsões contra o Atlético-MG. Gabriel Menino e "Flaco" Lopez devem ser os substitutos.

O Athletico-PR joga a semifinais apenas pela segunda vez na história. A outra foi em 2005, quando chegou à final, mas acabou perdendo a taça para o São Paulo. O experiente volante Fernandinho esteve naquele duelo e agora tem a oportunidade de levar o time paranaense a mais uma decisão após 17 anos.

ATHLETICO-PR X PALMEIRAS

ATHLETICO-PR: Bento; Pedro Henrique, Nico Hernandéz e Thiago Heleno; Khellven, Hugo Moura, Fernandinho, Alex Santana, Terans e Abner; Pablo (Vitor Roque). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino, Zé Rafael e Raphael Veiga; Rony, Dudu e López. Técnico: Abel Ferreira.

Juiz: Roberto Tobar (Chile).

Horário: 21h30.

Local: Arena da Baixada, em Curitiba.

TV: SBT e Conmebol TV.


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