Como os números explicam goleada do Botafogo sobre Peñarol na semifinal da Libertadores

Logo aos seis minutos da segundo tempo, o meia Savarino recebeu bela assistência de Luiz Henrique e tocou com categoria para superar Aguerre, goleiro do time uruguaio. Quatro minutos depois, foi a vez do zagueiro Alexander Barboza aproveitar o bate rebate na área para marcar pela primeira vez com a camisa alvinegra. Com um intervalo de oito minutos em relação ao seu primeiro gol, o venezuelano voltou a levar melhor diante de Aguerre, que, desta vez, falhou no terceiro do Botafogo.

Aos 28 minutos, Luiz Henrique esbanjou seu repertório técnico ao encobrir o goleiro uruguaio para anotar o quarto da equipe. Seis minutos depois, Igor Jesus, que havia dado assistência ao companheiro, deixou o dele após cabecear rebote de Aguerre.

Ao marcar cinco gols, o time de Artur Jorge teve, no segundo tempo, 67% de posse de bola, o que mostra o tamanho do controle do jogo. Mais um exemplo disso é que a equipe brasileira trocou 226 passes contra apenas 103 do Peñarol.

Além disso, foram 15 finalizações somente na segunda etapa, com três grandes chances de gol, sendo que Aguerre somou quatro defesas contra apenas uma do John, goleiro do Botafogo. O Peñarol só levou a melhor no número de desarmes (nove contra quatro), o que deixa claro o comportamento defensivo do time uruguaio, mesmo com a larga desvantagem no placar.