Com as voltas de Arrascaeta e Filipe Luís, recuperados de lesão, o técnico Renato Gaúcho poderá enfim escalar o Flamengo ideal pela primeira vez, nesta quarta-feira, na segunda partida da semifinal da Libertadores, contra o Barcelona (EQU).
A classificação para a decisão dará ao treinador um escudo mais forte contra críticas internas e externas que têm se avolumado em função da queda de desempenho da equipe na briga pelas três frentes de disputa na temporada.
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Apesar do total respaldo do departamento de futebol pelo trabalho do técnico e de toda a comissão, sobretudo em relação ao rodízio de jogadores, poupados para não se lesionarem, há questionamentos no clube.
Parte da diretoria entende que seria possível manter a força máxima para não deixar de pontuar no Brasileiro. E vê o trabalho de Renato como um passo atrás em relação ao que o Flamengo já jogou com técnicos anteriores.
A cada coletiva de Renato em que o treinador fala que o Flamengo vai tropeçar, o coro com críticas a um discurso que não se aceita no clube que pretende ganhar tudo aumenta, desde as redes sociais, até os grupos de conselheiros e dirigentes.
No entanto, o técnico e o departamento de futebol se sustentam nos números excelentes desde a troca de comando. A vaga na final da Libertadores ainda comprovará a tese de Renato de que é importante pensar na frente, para que o Flamengo tenha chance de ganhar todos os torneios. No Brasileiro, o entendimento é que há mais de 20 jogos em disputa para recuperar.