Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 30 de setembro de 2021

LIBERTADORES: BH LEVA FLA RUMO AO URUGUAI!
Jornal Impresso
 
BH leva Fla rumo ao Uruguai!
 
Guiado por Diego Alves e Bruno Henrique, Flamengo volta a vencer o Barcelona e garante vaga na decisão. Geração de duas finais em três anos muda status do rubro-negro no torneio continental

 

DANILO QUEIROZ

Publicação: 30/09/2021 04:00

 (Santiago Arcos/AFP)  
 
Durante boa parte das últimas quatro décadas, os torcedores do Flamengo se acostumaram com chacotas proferidas por rivais quando o assunto era Libertadores. A primeira conquista da América, em 1981, era algo saudosista e distante da realidade de vexames vista pelas novas gerações de rubro-negros. Porém, com duas finais em três anos, a tradição flamenguista no torneio deu um salto de consolidação. Ontem, com nova vitória sobre o Barcelona, no Monumental de Guayaquil, por 2 x 0, o grupo que redescobriu o caminho da Glória Eterna, em 2019, colocou o time carioca, outra vez, na rota final da conquista.
 
O retorno à decisão na final brasileira de 27 de novembro, contra o Palmeiras — atual campeão e finalista por dois anos seguidos pela segunda vez na história, repetindo o feito de 1999 e 2000 —, no Estádio Centenário, em Montevidéu, será uma experiência que a geração de ouro eternizada por Zico, Júnior e Nunes bateu na trave. Em 1982 e 1984, eles pararam no extinto triangular semifinal. Quis o destino que o time de Gabi, Bruno Henrique, Arrascaeta, Diego Alves e companhia realizassem o feito de consolidação na Libertadores. Ontem, o resultado veio com toques especiais do camisa 1, no gol, ao 27, no ataque.
 
O Flamengo foi a campo com vantagem dos dois gols feitos no Rio de Janeiro. Com seis minutos, Mastriani cabeceou no meio do gol. O prejuízo, porém, veio no cruzamento. David Luiz tentou cortar, sentiu a coxa e precisou sair. Com 17, o Fla foi cirúrgico. Bruno Henrique recebeu de Everton Ribeiro, driblou Burrai e marcou. Aos 20, Andreas quase ampliou, mas parou na trave. Golpeado, o Barcelona passou a precisar de quatro gols. E incomodou. Diego Alves fez três defesas importantes. Na mais difícil, aos 29, Martínez chutou sobra e o camisa 1 salvou. O Fla baixou as linhas, mas os mandantes não voltaram a assustar.

Diego Alves liderou a zaga rubro-negra nos 180 minutos da semifinal contra o Barcelona com defesas importantes no Rio e em Guayaquil (Franklin Jacome/AFP)  
Diego Alves liderou a zaga rubro-negra nos 180 minutos da semifinal contra o Barcelona com defesas importantes no Rio e em Guayaquil
No segundo tempo, o rubro-negro encaixou o contra-ataque necessário para confirmar a vaga. Assim como no primeiro gol, Everton Ribeiro deixou Bruno Henrique na boa para marcar. Cabisbaixo, o Barcelona não tinha o mesmo ímpeto para chegar até o gol rubro-negro. O Fla ficava no ataque, mas não fazia tanta questão de agredir. Aos 28, Gabi arriscou de longe rente à trave. Com 36, o camisa nove teve chance na área, mas parou em Burrai. Ouvindo a torcida incentivar com gritos de olé a cada toque na bola, os equatorianos buscaram espaços. Aos 41, Diego Alves ainda pegou cabeçada de Martínez.
 
Da camisa 1 de Diego Alves, autor de defesas importantes nos dois jogos contra o Barcelona, a 27 de Bruno Henrique, responsável pelos quatro gols nos 180 minutos da semifinal, o Flamengo saltou para Montevidéu para brigar, outra vez, pelo topo da América do Sul. Responsável por um título continental, em 2019, e diversas outras conquistas que mudaram o patamar do clube, incluindo dois Campeonatos Brasileiros, duas Supercopas e uma Recopa, a atual geração do rubro-negro proporcionou a si mesma uma oportunidade de fortalecer, ainda mais, o novo legado de força do clube no continente.
 
Conquista pessoal
 
Único brasileiro a conquistar a Libertadores de chuteiras no gramado e com a prancheta na mão na área técnica, Renato Gaúcho se isolou como o treinador com mais vitórias. O triunfo diante do Barcelona foi o 50º dele na competição. A nova marca deixou para trás a do colombiano Gabriel Uribe, que tinha 49, mas nunca conseguiu ser campeão do torneio. Com o Flamengo, Renato chegou a sua terceira final. Além do título com o Grêmio, em 2017, ele ficou com o vice, em 2008, com o Fluminense.


Final

Flamengo x Palmeiras
Jogo único
27 de novembro, 16h
Estádio Centenário, Montevidéu

Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros