Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 29 de setembro de 2021

LIBERTADORES: APÓS CLASSIFICAÇÃO, ABEL DÁ RECADO PARA VIZINHO CHATO E REVELA INSPIRAÇÃO EM MOURINHO

Após classificação, Abel dá recado para vizinho 'chato' e revela inspiração em Mourinho

Treinador disse que foi à final a 'a equipe mais inteligente e mais organizada' e desabafou após críticas sobre sua estratégia defensiva

Ricardo Magatti, O Estado de S.Paulo

29 de setembro de 2021 | 01h01

Abel Ferreira demonstrou sentimentos diferentes na entrevista coletiva depois de ver o Palmeiras ir à segunda final consecutiva da Libertadores. O treinador português costuma dar entrevistas que fogem do padrão do futebol brasileiro e desta vez não foi diferente. Ele revelou que se inspira em José Mourinho, citou o São Paulo da época de Muricy Ramalho, fez um desabafo e deu um recado a um vizinho crítico de seu trabalho.

O português se exaltou muito quando Dudu marcou o gol de empate com o Atlético Mineiro que garantiu o Palmeiras em mais uma decisão do torneio continental, a sexta na história do clube, e teve de ser contido pelos auxiliares quando gritava em direção a uma das câmeras da transmissão da partida no Mineirão. A exaltação foi provocada, segundo ele, por críticas de um vizinho "chato". Não foi uma provocação ao Atlético-MG.

 
 
Abel Ferreira, técnico do Palmeiras
Abel Ferreira chega a sua segunda final de Libertadores consecutiva com o Palmeiras. Foto: Cesar Greco / SE Palmeiras
 

"Quando apontei pra câmera, não foi pra nenhum jogador ou o treinador do Atlético-MG. Tenho um vizinho que mora no meu prédio que é um chato. Foi diretamente ao meu vizinho, porque quem manda na minha casa sou eu. Está calado! Quem trabalha dentro do CT sou eu e meus jogadores. Defendo meus jogadores porque são meus nas vitórias e derrotas. Ao meu vizinho, xiu", esbravejou o técnico. 

Antes, ele já havia mostrado incômodo ao ter que responder sobre o excesso de cautela de sua equipe no jogo de ida, no Allianz Parque, e a postura extremamente defensiva. Nesta terça, foi perguntado a respeito dos três zagueiros e recordou-se de como jogava um rival do Palmeiras. "Pra mim, time com 3 zagueiros pode ser ultra ofensivo. Como jogava o São Paulo nos tempos áureos com o Muricy?!", respondeu. 

"Eu estudei 10 anos para ser treinador. Já estou farto de dizer e quem quiser ouve, quem quiser não ouve. As pessoas confundem arrogância com competência. Confundem inteligência com sorte. Dá trabalho ter sorte", acrescentou, em tom de desabafo.

Abel é inquieto, por vezes agitado, faz desabafos, mas também se mantém calmo quando julga ser necessário. Ele foi visto pedindo tranquilidade aos atletas depois que o Atlético-MG abriu o placar com Vargas no início do segundo tempo. O treinador explicou de onde vem a serenidade que passou a seus comandados naquele momento e também em toda a preparação que antecedeu os dois duelos da semifinal.

"Essa calma e inteligência, inspirei-me em Manchester United x Porto. Mourinho empatou 0 a 0 em casa e no último segundo, no Old Traford, fez 1 a 1 e os colocou na final. Falei para os jogadores que faríamos gol aqui", revelou o treinador. A concentração do time depois de levar o gol, segundo ele, "é o que faz a diferença entre um rato e um homem".

Ele fez história não somente por ser um dos responsáveis pela classificação do Palmeiras a mais uma decisão da Libertadores, mas também por ter se tornado o primeiro europeu a ser finalista do maior torneio de futebol de clubes da América do Sul em duas edições seguidas.

O comandante palmeirense afirmou que se classificou "a equipe mais inteligente, mais organizada e, na minha opinião, está mais uma vez na final com toda a justiça". E dedicou a classificação "para o verdadeiro palmeirense", "os que torcem e amam o clube em todos os momentos".

Garantido na decisão em Montevidéu, no Uruguai, marcada para 27 de novembro, o Palmeiras buscará o seu terceiro título na história. O adversário será o vencedor do confronto entre Flamengo e Barcelona de Gayaquil, que se enfrentam no Equador nesta quarta. No Maracanã, o time rubro-negro venceu por 2 a 0. 


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