Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 31 de outubro de 2019

LEWANDOWSKI CRITICA TESE INTERMEDIÁRIA PARA JULGAMENTO DA 2ª INSTÂNCIA

 

Lewandowski critica tese intermediária para julgamento da segunda instância

Ideia deve ser apresentada em plenário na próxima semana por Toffoli
 
 
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal Foto: Jorge William / Agência O Globo/02-10-2018
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal Foto: Jorge William / Agência O Globo/02-10-2018
 
 

BRASÍLIA – O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), criticou a tese que permite a prisão de condenados somente depois que o recurso do réu for analisado pelo Superior Tribunal de Justiça ( STJ ). A ideia é o meio do caminho entre as prisões em segunda instância e o trânsito em julgado – ou seja, quando se esgotarem todos os recursos à disposição da defesa. A solução intermediária deve ser proposta pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, no dia 7, quando será retomado o julgamento.

 

— A tese que autoriza as prisões após pronunciamento do STJ não encontra nenhum amparo seja na Constituição, seja na legislação ordinária — disse Lewandowski ao GLOBO.

Para o ministro, a tese da segunda instância, hoje em vigor, será derrubada na próxima semana, dando lugar à exigência do trânsito em julgado para o início do cumprimento das penas. Lewandowski, que já votou, é defensor convicto do direitos dos réus permanecerem em liberdade até o julgamento de todos os recursos possíveis.

— Espero que o espírito dos constituintes de 1988 prevaleça no sentido de que o STF só permita prisões após a sentença condenatória transitada em julgado —afirmou.

Até agora, quatro ministros votaram pela tese da segunda instância e três pelo trânsito em julgado. A expectativa é de que, na próxima semana, fiquem cinco votos para cada lado. Toffoli desempataria a votação. Para Lewandowski, o colega deve se render ao time do trânsito em julgado. Ele explicou que, em ações desse tipo, não se pode proclamar um voto sem que haja ao menos seis ministros defendendo uma determinada posição.

— Não existe voto médio em ação direta de constitucionalidade — esclareceu.

Por outro lado, ministros que defendem a segunda instância cogitam a possibilidade de abraçar a tese de Toffoli, em nome de uma derrota menor. Para eles, seria menos maléfico permitir as prisões depois de julgado o recurso pelo STJ, do que deixar condenados aguardando em liberdade até o trânsito em julgado. Se houver migração nos votos, isso deve ocorrer durante a proclamação do resultado.


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