Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Cícero Tavares - Crônicas e Comentários terça, 14 de abril de 2020

LEONARDO BASTIÃO, O POETA GENIAL DA NAÇÃO NORDESTINA

 

LEONARDO BASTIÃO, O POETA GENIAL DA NAÇÃO NORDESTINA

Para o mestre estudioso de filme de faroeste, D.Matt., um apaixonado da Cultura Nordestina

O poeta Leonardo Bastião num recital de poesia em Itapetim-PE, em 2019

No dia 7 de abril de 2020, sob o título de MINHA HERANÇA DE MATUTO, o leitor fubânico JACOB FORTES, residente em Brasília, publicou na seção de Correspondência Recebida do Jornal da Besta Fubana um brilhante texto chamando a atenção do mundo para a genialidade da poesia oral desse gigante versejador, LEONARDO BASTIÃO, cujo nome verdadeiro é LEONARDO PEREIRA ALVES, nascido em ITAPETIM-PE. Analfabeto, residindo até hoje na mesma paragem sertaneja, vale do PAJEÚ – PE, mensageiro de uma poesia tão pura e rica quanto à caatinga em que se esconde há mais de setenta anos de vida.

Ao se deparar com o talento versejador do poeta Leonardo Bastião, em criar versos orais como o cantar do sabiá, o chilrear do galo de campina, o arrulhar do colibri, o cantar da asa branca, o pipiar dos pássaros no sertão ao chover, o alegrar das árvores frondejantes, o chacoalhar das águas dos açudes sangrando para os moleques tibungarem na corrente…, o caboclo sente que o maior segredo do universo está na sua simplicidade, proporcionando a todos a beleza em tudo que se ver e no que não se ver.

O documentário Leonardo Bastião, O Poeta Analfabeto, escrito, produzido e dirigido por Jefferson de Sousa, conterrâneo do vate, traduz em imagens reais a genialidade de um poeta nascido com um dom divino capaz de traduzir oralmente o que fazia por escrito o maior poeta da Língua Portuguesa do final do Século XIX e início do Século XX, Fernando Pessoa, quando cantava sua Aldeia para o mundo em poemas geniais eternos como nenhum outro poeta havia feito antes.

Quem assiste aos vídeos de Leonardo Bastião, nas imagens captadas por anônimos, escritores, fãs, poetas, embevecidos com sua versatilidade em fazer poesias orais instantâneas, em quaisquer lugares da caatinga na sua matutice, não imagina que por trás daquele homem simples, tímido, há um poeta genial que, ao abrir a boca e olhar para qualquer espaço da natureza, embeleza o mundo descrevendo-o com a sua poesia oral, tirando de onde não se tem e botando onde não se cabe.

Por sua virtuose em fazer versos de improvisos geniais, por sua simplicidade sertaneja em não querer reconhecer o talento que tem, pelo ostracismo estigmatizado por morar em casebre de taipa no meio da caatinga, esquecido de todos que poderiam ajudá-lo, principalmente do poder público, por tudo que representa para sua terra natal, o poeta Leonardo Bastião, certamente receberá uma digna homenagem, com inauguração de estátua, nome de praça, de escolas públicas, ruas e avenidas; recitais de poesia em sua homenagem, depois de porem-no no paletó de madeira e jogarem-lhe sete palmos de terra na cara, como nos indigentes da magistral crônica “O Caixão da Caridade.”

a) O Relógio da Vida/A Morte/ Filho Bandido

 

 

b) A Infância/A Velhice/O Macaco/E a Cachorra

 

 

c) Leonardo Bastião Entre Amigos

 

 

d) Leonardo Bastião Recitando Verso Fescenino com o Poeta Zé de Cazuza

 

 

e) Leonardo Bastão/ A infância Perdida/ E a Seca

 

 

f) Leonardo Bastião: As Flores/O Passarinho/O Defensor da Natureza/Falando nos Animais

 

 

g) Leonardo Bastião: O Poeta Analfabeto/Documentário Completo/De Jefferson Sousa

 


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