Por Luiz Fellipe Alves*
A atleta iniciou a jornada no esporte em 2019, na academia Katsumoto, por influência da mãe, Miryan Jorgelina. “A minha maior motivação foi minha mãe, que me levou à minha primeira academia de judô para aprender defesa pessoal. Acabei gostando e hoje é o que pretendo levar para minha vida.” Desde o início, Samara demonstrou muito entusiasmo e dedicação à luta. Após o falecimento do sensei Gaúcho, em 2023, da academia Katsumoto, Samara passou a treinar na Academia Corpo Arte, com o sensei Osvaldo Navarro Dantas, que passou a prepará-la para competições.
A rotina de treinamentos é dura e ainda divide espaço com a vida de estudante “Acordo às 04h40 para conseguir chegar a tempo na escola, saio com minha irmã às 12h30 e busco meu irmão mais novo, chegamos na academia, almoço, descanso um pouco e faço minhas tarefas da escola. Logo em seguida, dou início aos meus treinamentos físicos e chego em casa por volta das 22h40 todos os dias”, afirma.
Uma das dificuldades enfrentadas por Samara é o valor investido nas competições, já que a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) não cobre as despesas de atletas menores de idade. Juliano Chacón, pai de Samara, relata a dificuldade de investir no sonho. “São várias competições durante o ano e em cada uma existem gastos com inscrição, transporte, alimentação e existem também as competições que acontecem em outros estados, exigindo um gasto maior com hospedagem e passagem, fora os gastos com a preparação”, finaliza.
*Estagiário sob a supervisão de Eduardo Pinho