Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Humorismo segunda, 17 de outubro de 2022

JOSÉ VASCONCELLOS - EU SOU O ESPETÁCULO
JOSÉ VASCONCELLOS - EU SOU O ESPETÁCUÇO

Raimundo Floriano

 

 

Rio Branco (AC), 20.03.1926 – São Paulo (SP), 11.10.2011 

 

                        Faleceu ontem, 11.10.2011, vítima de uma para cardíaca, o humorista José Vasconcelos, aos 85 anos de idade, e seus funerais acontecerão hoje, 12 de outubro, Dia da Criança, data bem significativa para esse grande artista, que soube fazer os brasileiros rirem com suas inteligentes piadas e imitações cheias de pureza, sem apelação, isentas de termos chulos ou pornográficos.

 

                        Conheci-o ao chegar a Belo Horizonte, em fevereiro de 1958, quando ele se apresentava no Teatro Martins Penna, acompanhado por um elenco de vedetes do primeiro escalão, como Virgínia Lane, Eloína, Íris Bruzzi e a portuguesa Rosinda Rosa, que atuavam, cantavam, e dançavam ao som de excelente orquestra.

 

                        Eu, que vinha duma experiência circense, maravilhei-me com aquela trupe, pois via nela as rumbeiras do Circo Cometa do Norte, no qual fui “escada”, principalmente com aquele palhaço que, mesmo sem pintar a cara, nos fazia escangalhar de rir.

 

                        Eu jamais havia entrado num teatro, fui àquele espetáculo a convite de amigos, e hoje credito a José Vasconcellos meu amor pelas Artes Cênicas, em especial quando apresentadas ao vivo.

 

                        José Thomaz da Cunha Vasconcellos Neto começou sua carreira artística no rádio e participou do primeiro programa humorístico televisivo, A Toca do Zé, exibido pela TV Tupi de São Paulo, no ano de 1952.

 

                        Gravou, em 1960, pela Odeon o disco Eu Sou o Espetáculo, baseado no show do mesmo nome que apresentou por muitos anos em teatros de todo o Brasil, tornando-se o primeiro humorista a vender mais de 100 mil cópias de um elepê do gênero. Esse disco foi seguido pelo volume 2, também ótimo, mas não alcançando o mesmo sucesso do anterior.

 

                        Nos Anos 1960, esteve à frente do projeto denominado Vasconcelândia, um parque de diversões temático, que acabou não se concretizando.

 

                        As gerações recentes ficaram conhecendo-o por sua atuação nos programas Escolinha do Professor Raimundo, na TV Globo, onde viveu o personagem Ruy Barbosa Sá Silva, e Escolinha do Barulho, na TV Record.

 

                        Afastado da Televisão devido ao Mal de Alzheimer, passou os últimos anos de vida em sua casa, na cidade de Itatiba, interior de São Paulo

 

                        Para vocês relembrarem o magnífico comediante que nos deixou, ofereço-lhes pequena amostra de seu trabalho, na imitação do compositor Ary Barroso, que considero o melhor de todos os esquetes de sua genial criação.

 

 

 


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