Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Coluna do DIB quinta, 16 de janeiro de 2025

JOSÉ PATROCÍNIO OLIVEIRA, O VERDADEIRO ZÉ CARIOCA (CRÔNICA DO COLUNISTA SACRISTÃO ANTÔNIO CARLOS DIB)
José do Patrocínio Oliveira, o verdadeiro Zé Carioca.
 
Pode ser uma imagem de 2 pessoas
 
Autodidata em instrumentos musicais, Zé Carioca tocava violão, cavaquinho e banjo. Trabalhou como funcionário do Instituto Butantan de São Paulo. Em 1931, passou a atuar na Orquestra Columbia, dirigida pelo maestro Gaó, apresentando-se na Rádio Cruzeiro do Sul. Nessa época, trocou o cavaquinho pelo banjo, o que lhe valeu o apelido de Zezinho do Banjo.
 
Em 1932, foi para o Rio de Janeiro, por intermédio de César Ladeira, passando a atuar na Rádio Mayrink Veiga. Naquela emissora, trabalhou ao lado de grandes nomes do cenário artístico de então: Garoto, Pixinguinha, Nélson Souto, entre outros. Ladeira, quando passou a ser diretor artístico do Cassino da Urca, o levou para atuar na famosa casa. Foi ali que conheceu Carmen Miranda em 1939.Logo depois, seguiu para os Estados Unidos com a Orquestra de Romeu Silva, para atuar no Pavilhão Brasileiro da Feira Mundial de Nova Iorque de 1939-40.
 
Por volta de 1940, assinou contrato com a 20th Century Fox, para atuar ao lado de Carmen Miranda e do Bando da Lua, em vários filmes: Uma Noite no Rio, de I. Cummings, Aconteceu em Havana, de Walter Lang, além de outros. Foi nesta época que conheceu Walt Disney, por intermédio de Aloysio de Oliveira, passando a dublar personagens de desenhos animados. O contato com Disney inspirou o produtor americano a criar o personagem Zé Carioca, símbolo do bom malandro brasileiro.
 
Em Alô, Amigos, além da dublagem do famoso papagaio, ele apareceu tocando Na Baixa do Sapateiro de Ary Barroso e Tico-tico no Fubá, de Zequinha de Abreu. Em 1944, voltou a dar voz a Zé Carioca e a atuar em mais uma combinação de filme e desenho animado produzida pelos estúdios Disney, no clássico Você já Foi à Bahia?, ao lado de Aurora Miranda.
 
Permaneceu nos Estados Unidos, trabalhando para a Disney Produções e atuando como músico. Nos últimos anos de vida, apresentou-se diversas vezes no Restaurante Marquis Martoni, em Hollywood. Voltou ao Brasil por várias ocasiões, especialmente nos anos 1980, onde se exibiu em alguns programas da Rede Globo, sob direção de A C. Vannucci.
 
Na imagem vemos José do Patrocínio e Walt Disney

Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros