Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 11 de fevereiro de 2022

JOGOS DE INVERNO: O ROBÔ QUE FAZ DRINQUES DÁ O RECADO DA CHINA NOS JOGOS

O robô que faz drinques dá o recado da China nos Jogos Olímpicos

Refeitório futurístico e robotizado para mídia mostra que país sede é imbatível em manipular sua imagem
Robô que faz drinques é sensação no refeitório da imprensa na OlimpíadaFoto: GABRIEL BOUYS / AFP
Robô que faz drinques é sensação no refeitório da imprensa na Olimpíada Foto: GABRIEL BOUYS / AFP
 

Os atletas que estão competindo na Olimpíada de Pequim (entre eles, 11 brasileiros) não têm acesso ao mais hypado dos refeitórios dos centros de competição. Futurístico e robotizado, foi instalado no Main Media Center (MMC), em Pequim, para uso exclusivo da imprensa.

Ali robôs executam diferentes tarefas, reduzindo o número de funcionários a um mínimo, supostamente para reforçar o distanciamento social. Uns preparam receitas chinesas em woks enquanto outros fritam búrgueres ou fritas. Bandejas robotizadas movem-se por trilhos instalados no teto. Quando chegam às mesas (individuais e separadas por barreiras acrílicas), descem por cabos e abrem tentáculos rosa choque para que o comensal pegue o seu prato. Quer sorvete? Basta escolher o sabor pelo celular que um robozinho com cara de boneco infantil sai de dentro de uma máquina e faz a entrega.

 

Há ainda robôs que carregam bandejas e que desinfetam o ar, mas nenhum faz mais sucesso do que o que comanda o bar. Milhares de posts nas mídias sociais mostram as proezas desse bartender motorizado que prepara 15 drinques diferentes em tempo recorde e chacoalha coqueteleiras horas a fio sem cansar seu braço multiarticulado.

O jornalista Gustavo Longo, do portal Olimpíada Todo Dia, já testou o refeitório futurístico quatro vezes. Diz que o búrguer “dá para comer”, mas proclama que as fritas “são muito boas”.

Imagino que essa a materialização da ficção científica que víamos nos desenhos dos Jetsons desde os anos 60 tenha custado caro, porque senão teriam espalhado outros refeitórios futurísticos pela bolha olímpica, acessíveis aos atletas e ao público. Como só fizeram um único, naturalmente reservaram-no para a mídia. Entusiasmados jornalistas do mundo todo, inclusive correspondentes das principais redes de TV americanas, filmaram, postaram à exaustão e exibiram em noticiários os robôs. A China é ponta de lança no setor de robótica, está claro. Mas é imbatível, também, em controlar e manipular a imagem que projeta ao mundo. 


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