Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Agenda Cultural domingo, 06 de junho de 2021

JOCA PAVAROTTI SE ENCANTOU: AOS 70 ANOS, JOSÉ ANTÔNIO FILHO (JOANFI) UM DOS FUNDADORES DO BLOCO PACOTÃO, FOI FAZER CARNAVAL JUNTO AO PAI CELESTAL

 

 

Morre Joka Pavarotti, um dos fundadores do bloco carnavalesco Pacotão

Desde 1978, o cantor de marchinhas ficava responsável pelos grandes desfiles do tradicional bloco. As saídas às ruas eram marcadas por protestos debochados contra figuras dos três poderes

 
Darcianne Diogo
Correio Braziliense
 
Joanfi — como também era conhecido — morreu aos 70 anos, durante uma cirurgia para retirada de um câncer -  (crédito: Redes sociais)
Joanfi — como também era conhecido — morreu aos 70 anos, durante uma cirurgia para retirada de um câncer - (crédito: Redes sociais)

Morreu, nesta sexta-feira (6/6), aos 70 anos, José Antônio Filho, um dos fundadores do tradicional bloco carnavalesco Pacotão. Joanfi ou Joka Pavarotti — como era conhecido — passava por uma cirurgia para retirar um câncer do intestino, mas não resistiu.

Em entrevista ao Correio em fevereiro de 2020, última vez em que blocos carnavalescos saíram as ruas de Brasília antes da pandemia, Joka afirmou que a meta do Pacotão era "fustigar os poderosos". "Nada melhor do que fazer nosso discurso na contramão", frisou. Em outra reportagem, essa de 2014, José Antônio — que também atuou como jornalista e diagramador — destacou que o objetivo do trio era conscientizar as pessoas sobre problemas como racismo e homofobia.

Paulo Henrique de Oliveira, presidente da Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília, lamentou a morte do colega. "Brasília está em luto. Temos uma forte lembrança do Joka. Ele foi idealizador do personagem fictício Charles Preto, lutou contra a ditadura por meio do bloco. Esse é o maior legado dele", comentou Paulo Henrique. "(José Antônio) sempre (foi) brincalhão. A mesma coisa que era no bloco era com os amigos", acrescentou.

Nas redes sociais, conhecidos prestaram homenagem ao músico. O jornalista Roberto Seabra escreveu no Facebook: "Meu amigo Joanfi, o Joka Pavaroti. O irreverente, sempre pronto para nos fazer rir. Meu parceiro de uma marchinha só, que fizemos juntos com o André Cerino, no Carnaval de 2002. O diagramador mais engraçado com quem fechei jornal. E fechamos centenas de edições. Só vai deixar saudades. Vá em paz! O Pacotão nunca mais será o mesmo sem você", escreveu.


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