Foto cedida gentilmente por Maria Izabel, amiga deste colunista
Na lembrança da casa onde cresci
Eu me vejo sentado no batente
Com os olhos fechados até sinto
Que o passado invadiu o meu presente
Ouço sons que parecem tão reais
Sinto o cheiro da pele dos meus pais
Invadindo o meu peito e a minha mente.
Um chocoalho balança bem plangente
E me traz muito mais recordações
Eu me lembro papai, todo encourado,
Conduzindo seu gado nos grotões
Já mamãe, eu recordo, cuidadosa
No jardim da saudade ela é a rosa
Mais bonita das minhas sensações.