Primeiro foi a mãe de Geddel Vieira Lima, Marluce, 80 anos (aquela do dinheiro guardado no closet), que apareceu no noticiário policial da corrupção.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, que a acusa pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, Marluce tem papel ativo na roubalheira que já mandou pra prisão o filho mais famoso.
E não é que hoje vemos a casa de outra mãe do alto clero da política baiana mencionada em operação da Polícia Federal?
O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT, sempre mencionado como possível candidato a presidente se Lula não concorrer, é investigado por propina nas obras do estádio Arena Nova.
O principal delator da operação “Cartão Vermelho”, disse que entregou parte da propina na casa da mãe de Wagner, no Rio.
Outra coisa: não é no mínimo estranho que uma pessoa que tenha começado a vida como técnico petroquímico num subúrbio ferroviário de Salvador tenha 15 relógios de luxo em casa?
Na relação de objetos apreendidos pela PF hoje, durante a busca no apartamento onde mora o ex-governador e atual secretário de Estado, em bairro nobre de Salvador, estão 15 – quinze -relógios considerados de luxo.
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Mães corruptas parindo filhos corruptos.
É a genética.
A mãe de Geddel botou no mundo um cabra que foi ministros de Lula, ministro de Temer e dirigiu a Caixa Econômica de Dilma.
Foi flagrado com 51 milhões de reais em dinheiro vivo na sala de um apartamento.
A mãe de Jaques Wagner pariu um petralha de altíssimo escalão, de cama e mesa com Lula.
Acabou de ser denunciado por afanar 82 milhões quando governou seu estado.
Fechou o currículo com uma coleção cafona de relógios que valem uma fortuna.
Relógios que são o tema do chargista Veronezi na postagem aí de cima.