Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Cícero Tavares - Crônicas e Comentários sábado, 14 de outubro de 2023

JACK THE RIPPER, UM CASO NUNCA SOLUCIONADO, TORNA-SE FAMOSO MUNDIALMENTE (CRÔNICA DE CÍCERO TAVARES, COLUNISTA DO ALMANAQUE RAIMUNDO FLORIANO)

 

JACK THE RIPPER, UM CASO NUNCA SOLUCIONADO, TORNA-SE FAMOSO MUNDIALMENTE

Cícero Tavares

Texto escrito em parceria com Luis Antonio Tavares Portella

 

Jack, o Estripador (Jack theRipper em inglês) é o pseudônimo mais conhecido para designar um famoso serial killer (assassino em série) que nunca foi identificado, famoso por atuar na periferia de Whitechapel, distrito de Londres, e arredores em 1888. Na verdade, a alcunha de “Jack, o Estripador” teve sua origem em uma carta denominada Dear Boss (Prezado Chefe) que foi escrita por alguém que alegava ser o assassino e encaminhada para a polícia, carta essa que foi amplamente divulgada pela imprensa da época.

Acredita-se hoje que a carta era falsa e foi elaborada e escrita por jornalistas na época em uma tentativa de aumentar o interesse do público sobre o caso dando um nome ao misterioso criminoso para vender mais jornais. O famoso homicida também recebeu outros nomes, como WhitechapelMurderer (Assassino de Whitechapel) e LeatherApron (Avental de Couro), segundo algumas testemunhas, o suspeito sempre era descrito usando um sobretudo de couro para esconder sua identidade.

“Um possível suspeito”, caricatura do The Illustrated London News, publicada em 13 de outubro de 1888, retratando o Comitê de Vigilância de Whitechapel buscando Jack, o Estripador.

Seu modus operandi consistia em perseguir, atacar e estripar prostitutas que viviam e trabalhavam nos bairros pobres de East End. Após serem abordadas, as vítimas tinham suas gargantas cortadas com uma arma afiada e logo após tinham o seu abdômen perfurado e eviscerado, muitas vezes com remoção de alguns órgãos. Para peritos da época, os cortes e remoção de alguns órgãos levantou a hipótese de o assassino ter algum conhecimento sobre cirurgias e anatomia.

Mulheres e crianças em Whitechapel, em frente a alojamentos comuns, em meados do período dos assassinatos e nos arredores onde Jack, o Estripador cometeu seus crimes. Eram vizinhanças conhecidas por sua pobreza e alto índice de crimes, o que dificultou mais ainda a investigação do caso.

Rumores sobre a identidade do assassino se intensificaram entre setembro e outubro de 1888, quando a Scotland Yard (Polícia Britânica) e a imprensa receberam outras cartas supostamente escritas pelo assassino. Uma delas, a famosa carta”From Hell” (Do Inferno), foi recebida por George Lusk do Comitê de Vigilância de Whitechapel, e incluía em seu interior a metade de um rim humano preservado, possivelmente retirado de uma das vítimas. Hoje, acredita-se que essa carta de fato tenha sido escrita pelo próprio assassino. A opinião pública sempre foi a favor da existência de um único assassino, descartando a possibilidade de serem vários, usando como base a natureza brutal de suas matanças e o sensacionalismo da imprensa da época, que criou uma aura quase sobrenatural ao redor de sua existência e dos homicídios. Jack, o Estripador, segundo os boatos, sempre agia sozinho, de forma fria e calculada.

Vários jornais locais cobriram exaustivamente o caso e foram essenciais para consolidar a fama internacional do Estripador, bem como o mistério da sua identidade, tornando-se praticamente uma lenda urbana. Suas vítimas canônicas, ou “As Cinco Vítimas”, como ficaram conhecidas: Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes e Mary Jane Kelly, foram mortas entre 31 de agosto e 9 de novembro de 1888 e são geralmente consideradas as mais plausíveis de estarem conectadas, devido aos detalhes que conectam os crimes e o modus operandi do assassino detalhado pela polícia. Após as cinco, Jack aparentemente desapareceu. Entre 1888 e1891, outros assassinatos brutais ocorreram em Whitechapel, mas as investigações oficiais da polícia descartaram a relação destes com as “cinco canônicas”. Jack nunca foi capturado e os assassinatos das cinco mulheres nunca foram resolvidos. Estes, tornaram-se lendas junto com o assassino, sendo genuinamente fonte de pesquisas históricas, folclore e até pseudo-história. Hoje em dia, existem mais de cem suspeitos de serem Jack, o Estripador, mas a falta de tecnologia na época para análises mais detalhadas e as evidências limitadas tornam quase impossível concluir o caso. Jack, as cinco vítimas e a incapacidade da polícia de resolver o enigma inspiram muitos trabalhos ficcionais até hoje. Fica a pergunta: “Quem era ele ou ela”?


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