Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 24 de julho de 2024

IPÊS AMARELOS: COMEÇA A FLORAÇÃO DE UM DOS SÍMBOLOS DE BRASÍLIA

Começa a floração dos ipês amarelos, um dos símbolos de Brasília

Durante os próximos meses a árvore que é patrimônio da cidade vai dar o tom nas vias e entrequadras

 

23/07/2024 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - O Começa a floração do ipê amarelo. 302 Sul. -  (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

 

23/07/2024 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF - O Começa a floração do ipê amarelo. 302 Sul. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Com a chegada da seca, de julho a setembro, desponta nos galhos dos ipês a floração amarela, a queridinha de muitos brasilienses e visitantes da cidade. Nativos do Cerrado, além de contribuir com o meio ambiente, chamam a atenção de quem transita pelas vias e Entrequadras. Patrimônio natural de Brasília, a presença deles em um ambiente tão castigado pela baixa umidade colore a paisagem propiciando uma vista exuberante. 

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) estipulou a meta de alcançar o plantio de 1 milhão de ipês no DF e que, até o final deste ano serão mais de 20 mil novas mudas colocadas em solo, que se somarão às 270 mil já plantadas. A instituição afirma que todas as regiões administrativas receberão novas mudas nos próximos meses. Reforço que contribuirá para enfeitar a cidade e deixá-la mais bonita. 

O período exato de floração do ipê amarelo pode variar de acordo com a região e as condições climáticas. "Há um relógio interno que controla as árvores e responde a fatores como fotoperíodo (quantidade de luz solar) e temperatura", explica o Engenheiro Florestal Dálio Ribeiro. No caso do amarelo, ele se desenvolve melhor em climas tropicais e subtropicais, com temperaturas variando entre 18° e 27°. 

Apreciadores

As primeiras flores do ipê da 302 Sul despontam... ... e Cristiano Oliveira não vê a hora de a copa da árvore ficar toda amarela(foto: Fotos: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Cristiano de Oliveira, 38 anos, é um grande apreciador da árvore e está ansioso para vê-la completamente florida. Motorista de caminhão, ele vem diariamente para a cidade para trabalhar, e relata que, sempre que possível, para um tempo para apreciar os ipês que colorem Brasília durante o inverno. “Como eu trabalho com o caminhão, às vezes não dá tempo. Mas, de vez em quando, venho passear em Brasília nos finais de semana e aí a gente presta atenção e tira fotos. É muito bom vê-los colorindo a cidade”, afirma. 

A fase em que as flores dos ipês começam a cair é a preferida de Cristiano. "Tanto o chão quanto as copas das árvores ficam com as mesmas cores", compara o caminhoneiro acrescentando que fica admirado com a aparência do eixinho sul durante o período, que permanece colorido ao longo dos meses de julho e agosto.

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Outro admirador da espécie é Antônio José dos Santos, 29. O pintor mora em Águas Lindas (GO), mas vem a Brasília quase todos os dias para trabalhar. Ele explica que não costuma tirar muitas fotos das árvores, mas que gosta de parar para apreciar a beleza delas.

“Quando eles florescem é lindo, quando eles não estão floridos a paisagem não tem nem graça. A cidade fica mais alegre, fica tudo diferente, mais enfeitado, uma paisagem mais exótica”, afirmou o pintor. 

Floração e preservação ambiental

O engenheiro Florestal Dálio Ribeiro avalia que, além de ser um símbolo de beleza natural, o ipê amarelo também contribui para a preservação ambiental. “As folhas do ipê absorvem o gás carbônico e liberam o oxigênio, combatendo a poluição e contribuindo para um ar mais puro nas cidades”, detalha e completa. "As raízes profundas da árvore previnem a erosão do solo, especialmente em áreas inclinadas, e ajudam a reter a água da chuva, evitando o escoamento superficial."

Segundo o especialista, os ipês também servem para atrair polinizadores como abelhas e beija-flores, auxiliando na reprodução de diversas plantas. "Seus frutos alimentam aves e pequenos mamíferos, criando uma cadeia alimentar próspera", completa.

A floração dos ipês no período de seca é explicada por Dálio. "É um mecanismo de sobrevivência. Com a falta de água, as árvores se incentivam a produzir mais flores, para assim gerar mais frutos que oferem sementes que, quando chegar a época das chuvas, poderão ser germinadas", conclui.

 


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