Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 04 de fevereiro de 2020

INSTITUTO MOREIRA SALLES REÚNE 46 MIL GRAVAÇÕES 78 ROTAÇÕES EM SITE

 

Instituto Moreira Salles reúne 46 mil gravações de 78 rotações em site

Ferramenta permite criação de playlists com fonogramas de artistas como Carmen Miranda, Francisco Alves e João Gilberto
 
 
 
Discos Foto: Arte
Discos Foto: Arte
 
 

RIO - Foi um caso de amor à primeira vista — e audição. O disco de 78 rotações chegou ao Brasil em 1901, e seu processo de produção, gravado em cera, adaptou-se como uma luva ao calor tupiniquim. Para completar, os músicos locais logo tomaram gosto pela coisa: em 6 meses, 300 gravações foram feitas, e a primeira foi lançada no ano seguinte. Cinco décadas da história fonográfica brasileira estão registradas em cerca de 35 mil disquinhos pequenos, em geral com uma música de cada lado. Nos anos 1950, começou a decadência do formato, que tinha como matéria-prima a goma-laca, pesada e frágil. O LP — um pouco maior, gravado em fita magnética, com 33 rotações por minutos, e feito em vinil, material mais leve e resistente — passou a reinar. As matrizes do antigo rei em muitos casos viraram sucata, vendidas como ferro-velho por ter prata em sua composição. Por isso, o recém-lançado Discografia Brasileira, site do Instituto Moreira Salles (IMS) que reúne significativa parte da produção daquela fase, com 46 mil arquivos de áudio, merece atenção.

 
 
 
Já se foi o tempo em que era um sofrimento ouvir uma música específica. Mesmo gravações consideradas raras se tornaram relativamente fáceis de se encontrar, através da internet. Por exemplo, alguns discos de 78 rotações por minuto, como os presentes neste vídeo, podem ser ouvidos no site Discografia Brasileira, que tem 46 mil arquivos de áudio.
á se foi o tempo em que era um sofrimento ouvir uma música específica. Mesmo gravações consideradas raras se tornaram relativamente fáceis de se encontrar, através da internet. Por exemplo, alguns discos de 78 rotações por minuto, como os presentes neste vídeo, podem ser ouvidos no site Discografia Brasileira, que tem 46 mil arquivos de áudio.

Estão lá o disco pioneiro lançado no país (“Isto é bom”, de Xisto Bahia, cantado por Bahiano em 1902), o primeiro samba de sucesso (“Pelo telefone”, de Donga, em duas gravações de 1917, uma instrumental e outra cantada), o disco pioneiro do sistema elétrico de gravação (com “Passarinho do má” e “Albertina”, por Francisco Alves, em 1927), o início da era do baião (“Baião”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, com Quatro Ases e Um Coringa, em 1946), o primeiro rock brasileiro gravado (“Rock n’ roll em Copacabana”, por Cauby Peixoto, em 1957) e o início da bossa nova (com “Chega de saudade”, de João Gilberto, em 1958).

 


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