Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 23 de outubro de 2020

IGREJA DA PENHA FAZ 365 ANOS

 

Igreja da Penha faz 365 anos sem festa, mas com missa on-line e fogos de artifício

Comemoração vai ficar para o ano que vem, mas, nesta sexta, a padroeira dos bairros da Leopoldina vai ganhar uma homenagem singela
 
Igreja da Penha vai ganhar homenagem singela pelos 365 anos Foto: Ana Branco / Agência O Globo
Igreja da Penha vai ganhar homenagem singela pelos 365 anos Foto: Ana Branco / Agência O Globo
 
 

RIO - A pandemia de Covid-19 reduziu o acesso dos fiéis à Basílica Santuário da Penha, no alto da Serra da Misericórdia, desde março. Até a festa, que tradicionalmente acontece no mês de outubro e atrai mais de 35 mil devotos, foi adiada para 2021, a fim de evitar aglomeração no lugar: excepcionalmente, a celebração dos 365 anos da Igreja da Penha vai acontecer em maio. Ou seja: no ano que vem, Nossa Senhora da Penha terá duas grandes festas, já que o aniversário de 366 anos, a princípio, está confirmado para outubro de 2021, com uma extensa programação. Nesta sexta-feira, dia 23 de outubro, no entanto, a padroeira dos bairros da Leopoldina vai ganhar uma singela homenagem.

 Em 23 de outubro de 1986, a estrada de ferro ali na região foi concluída e inaugurada, o que facilitou o acesso dos romeiros ao santuário da padroeira de 16 bairros da Leopoldina. Para celebrar, hoje, às 18h30, um queima de fogos no alto da Basílica, em comemoração aos 134 anos da região, vai iluminar o céu da Penha. Mais cedo, às 17h, o reitor da Basílica Santuário da Penha, padre Thiago Sardinha, celebra uma missa, com transmissão pelas redes sociais, para apenas para 30 convidados que estão presencialmente na igreja. Segundo o pároco, a quantidade de pessoas é limitada para que seja cumprido o protocolo de prevenção à Covid-19, com o distanciamento de dois metros entre as pessoas. Após a missa, a primeira na igreja desde o início da pandemia, acontece a queima de fogos.

A Festa da Penha, que já foi a segunda a maior festa popular do Rio de Janeiro, perdendo apenas para o carnaval, sempre foi comemorada com muito samba. Em anos anteriores, contava com participação do bloco Cacique de Ramos e apresentação da Imperatriz Leopoldinense. O reitor do Santuário lembra que foi lá, em 1917, que o compositor Ernesto dos Santos, mais conhecido como Donga, lançou “Pelo telefone”.

— A Festa da Penha já foi até maior que o carnaval. A origem do samba foi aqui na Igreja da Penha, muito antes de ir para a Avenida Central, hoje a Rio Branco, e depois para a Marquês de Sapucaí — explica padre Sardinha.

Desde de março, as missas na igreja foram suspensas. Elas são realizadas na Concha Acústica, que fica ao lado do estacionamento, na parte baixa da Santuário. O padre Thiago Sardinha conta que outra medida adotada para a prevenção ao novo coronavírus é a realização de missas drive-in, no pátio da igreja, onde os fiéis assistem à celebração de dentro dos seus carros.

No Rio de Janeiro, a devoção à Nossa Senhora da Penha começou no início do século 17, por volta do ano de 1635, quando o Capitão Baltazar de Abreu Cardoso ia subindo o penhasco para ver as suas plantações, uma vez que era proprietário de toda a área no entorno do atual Santuário. Segundo a história, ele foi atacado por uma enorme serpente e, devoto da santa, pediu socorro a ela, gritando: “Minha Nossa Senhora, valei-me!”. Nesse momento, teria surgido um largarto, que travou uma briga com o outro animal, abrindo espaço para Baltazar fugir. Agradecido, ele construiu uma pequena capela, onde pôs uma imagem de Nossa Senhora.

Até hoje, as graças conseguidas após promessas e atribuídas à interseção da santa são pagas pelos devotos no local, que sobem os 382 degraus da escadaria principal, a pé ou de joelho. As imagens desses agradecimentos correram o mundo ao longos dos anos.

 


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros