De volta ao ar na Globo em "Flor do Caribe", Igor Ricki sente-se orgulhoso ao rever o trabalho, que marcou sua estreia na televisão. Na época, ele chegou a receber críticas negativas por conta da atuação, mas diz que isso foi fundamental para a carreira:
- Eu era um estreante e cheguei logo fazendo um antagonista. Tive que dar a minha cara a tapa. Sinto muito orgulho de mim mesmo por ter seguido em frente, não ter desistido. Tudo, inclusive as críticas, ajudou muito na minha transformação como ator. Ganhei bastante experiência.
- Fomos juntos para Natal (RN) e para a Guatemala. Foi incrível. Eram pessoas às quais eu assistia na televisão e que, de repente, estavam trabalhando como meus colegas. Não só eles, mas muita gente do elenco e da produção tornaram-se grandes amigos meus.
Atualmente, Rickli está escalado para "Gênesis", da Record. Ele chegou a viajar para o Marrocos para as gravações, que acabaram interrompidas por conta da pandemia. Pouco tempo após o retorno, o ator foi diagnosticado com a Covid-19:
- Eu perdi o olfato e o paladar. Acabei passando dois dias de cama. Foi muito ruim, mas acho que, diante do cenário atual, foi sorte não ter maiores complicações. Lá em casa, só eu peguei.
O ator é casado desde 2015 com a cantora Aline Wirley, ex-integrante do grupo Rouge. Eles são pais de Antonio, de 5 anos. Nas redes sociais, os dois costumam postar fotos juntos e recebem elogios:
- As pessoas idealizam o nosso relacionamento, mas ele não é perfeito. Eu descrevo como uma relação madura e intensa. Somos grandes parceiros, mas temos os nossos problemas normais, e esse período de quarentena não é fácil para ninguém. Não tem ser humano que aguente viver junto 24 horas por dia. Estamos ansiosos para poder voltar ao trabalho.
Rickli ressalta que a convivência com a mulher, que é negra, fez com que ele aprendesse muito sobre a desigualdade racial:
- Como homem branco, muitas vezes posso achar que está tudo bem. Mas não está. Estamos passando por um processo de evolução, mas precisamos avançar bastante ainda. E, como o assunto está mais em evidência, é natural que toda a sujeira ainda existente também esteja. De qualquer forma, estou feliz porque as pessoas estão discutindo o racismo. É essencial avançar e tornar a sociedade mais justa.