Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 05 de dezembro de 2018

HOTEL NACIONAL TEM NOVO DONO E SERÁ REFORMADO

 


Hotel Nacional será reformado
 
 
Donos de outros 10 imóveis do ramo na capital, novos proprietários do edifício anunciam revitalização daquela que foi a mais luxuosa hospedaria da cidade

 

» ALEXANDRE DE PAULA
» AUGUSTO FERNANDES
ESPECIAL PARA O CORREIO

Publicação: 05/12/2018 04:00

Prédio foi vendido em leilão: má gestão levou à concordata, em 1991 (Minervino Junior/CB/D.A Press)  

Prédio foi vendido em leilão: má gestão levou à concordata, em 1991

 


Arrematado por R$ 93 milhões, o Hotel Nacional de Brasília, um dos símbolos da arquitetura e da história da capital, será reformado e modernizado, mas sem perder as características principais. É isso que garante a Incorp, empresa de incorporação e imobiliária que comprou o prédio. “Ele será adaptado de maneira moderna, mas sem alterar a arquitetura”, assegura o advogado da companhia, Saulo Mesquita.
 
A Incorp representa dois grupos responsáveis pelo comando de 10 hotéis na capital, o Fenícia e a construtora Luner (dona do Quality Hotel). “Como são dois grupos com experiência na área, queremos fazer com que o Hotel Nacional volte a ser o ícone que merece”, diz Mesquita.
 
O advogado explica que o processo de arrematação precisa passar por algumas etapas antes de a propriedade ser integrada ao grupo. “Temos de esperar os prazos recursais e a emissão de uma carta de arrematação antes de fazer qualquer coisa em relação ao prédio”, esclarece. Depois, o setor de engenharia do grupo fará o projeto de reforma. “Vamos manter a fachada e o interior. Toda a estrutura será modernizada, porque o local está em estado de decadência”, ressalta o advogado. Ele prevê de um ano a um ano e meio para a conclusão da reforma.
 
O Hotel Nacional foi a leilão três vezes neste ano, por meio do site Mega Leilões. Na primeira tentativa, em 29 de outubro, o lance inicial era de R$ 185 milhões. Após duas semanas sem propostas, o preço mínimo para arrematar o hotel baixou para R$ 130 milhões, em 12 de novembro. Ele continuou sem receber nenhum lance. Em 27 de novembro, o valor de caiu para R$ 93 milhões.
 
Antes de o certame ser encerrado, a Incorp I Empreendimentos Imobiliários Ltda., com sede em Brasília, fez a oferta de R$ 93 milhões. Ela se comprometeu em pagar o valor de forma parcelada, que deve ser quitado por completo em junho de 2021.
 
Tombamento
O Hotel Nacional não é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), apesar de estar inserido no conjunto urbanístico de Brasília — este, por sua vez, tombado como patrimônio nacional e distrital. O novo dono da edificação teria a liberdade de, por exemplo, demolir a estrutura, desde que respeitasse a volumetria dos edifícios. A Incorp garante que isso não será feito. O Iphan pode ajudar nos estudos para a reforma. “O Iphan se coloca à disposição para orientar e contribuir na qualificação de qualquer projeto de intervenção do prédio, ressaltando que se deve sempre cumprir as regras de tombamento”, informou o instituto, por meio de nota.
 
A arquiteta e urbanista Emília Stenzel alerta que qualquer intervenção no Hotel Nacional requer cuidados. “Tanto do ponto de visto econômico quanto cultural, é um dos prédios mais marcantes da história de Brasília, mesmo que não esteja formalmente tombado. É um ícone da arquitetura moderna brasiliense”, comentou.
 
A reportagem tentou entrar em contato com os atuais donos do Hotel Nacional, mas nenhum  concedeu entrevista. A notícia do leilão preocupa os funcionários do estabelecimento. “Não sabemos se quem vai entrar dará continuidade ao que é feito atualmente. Tenho medo de que mude tudo. Estamos apreensivos”, disse um funcionário do prédio, que não quis se identificar. Há oito anos trabalhando no hotel, ele teme a perda do emprego. “Venho de Sobradinho todos os dias. São mais de 40 quilômetros. É aqui que ganho a vida e consigo o sustento para a mulher e meus quatro filhos. Se me tirarem isso, não sei o que fazer”, contou.
 
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