Este é um pensamento, que por diversas vezes, fiz questão de repetir, quando discursava na Tribuna da Câmara e nos panfletos, que eu distribuía com a população, quando era vereador em Condado, pois acho que todo cidadão deve ser e viver honestamente.
O ano de 2008 foi ano de eleições municipais. E, infelizmente, o que mais escutávamos nos repórteres e líamos nos jornais, nos últimos anos, eram notícias de escândalos realizados pelos políticos. Neste período eu estava exercendo meu segundo mandato de vereador na minha terra.
Porém, toda vez que eu ouvia, ou lia, sobre as patifarias de alguns políticos, através dos noticiários, eu ficava bastante constrangido, pois não é fácil estar dentro de uma categoria que, a cada dia, dá mais motivos para a opinião pública se revoltar com os procedimentos de alguns de nós, políticos. Pensando nisso eu me debrucei sobre minhas indignações e escrevi essas glosas em “sete linhas”.
Para ser um cidadão
Para ser político sério
E popular de verdade
É preciso ter vergonha
E também dignidade
Sem viver criando atalho
Quando faz algum trabalho
Em prol da comunidade
Pra fazer bem à cidade
E sua população
O político só precisa
Cumprir sua obrigação
Sem nunca fazer barganha
Nem inventar artimanha
Pra fazer corrupção
Hoje todo cidadão
Precisa observar
Os que estão no poder
E os que querem entrar
Procurando conhecer
Para saber escolher
Na hora que for votar
É preciso analisar
Para escolher direito
E não cair na besteira
De votar em um sujeito
Que prega ser a mudança
E só fala em esperança
Mas não tem sequer respeito
Só quem age desse jeito
É político ruim
E não merece respeito
Um candidato assim
Por isso para votar
Você tem que observar
Tudo, tintim por tintim
Dignidade pra mim
Faz parte da formação
E é preciso ter isso
Para ser um cidadão
Porque a honestidade
Não é uma qualidade
É só uma obrigação