Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Ismael Gaião - Colcha de Retalhos domingo, 16 de julho de 2017

HONESTIDADE NÃO É QUALIDADE, É UMA OBRIGAÇÃO



Este é um pensamento, que por diversas vezes, fiz questão de repetir, quando discursava na Tribuna da Câmara e nos panfletos, que eu distribuía com a população, quando era vereador em Condado, pois acho que todo cidadão deve ser e viver honestamente.

O ano de 2008 foi ano de eleições municipais. E, infelizmente, o que mais escutávamos nos repórteres e líamos nos jornais, nos últimos anos, eram notícias de escândalos realizados pelos políticos. Neste período eu estava exercendo meu segundo mandato de vereador na minha terra.
 
Porém, toda vez que eu ouvia, ou lia, sobre as patifarias de alguns políticos, através dos noticiários, eu ficava bastante 
constrangido, pois não é fácil estar dentro de uma categoria que, a cada dia, dá mais motivos para a opinião pública se revoltar com os procedimentos de alguns de nós, políticos. Pensando nisso eu me debrucei sobre minhas indignações e escrevi essas glosas em “sete linhas”.

Para ser um cidadão

Para ser político sério
E popular de verdade
É preciso ter vergonha
E também dignidade
Sem viver criando atalho
Quando faz algum trabalho
Em prol da comunidade

Pra fazer bem à cidade
E sua população
O político só precisa
Cumprir sua obrigação
Sem nunca fazer barganha
Nem inventar artimanha
Pra fazer corrupção

Hoje todo cidadão
Precisa observar
Os que estão no poder
E os que querem entrar
Procurando conhecer
Para saber escolher
Na hora que for votar

É preciso analisar
Para escolher direito
E não cair na besteira
De votar em um sujeito
Que prega ser a mudança
E só fala em esperança
Mas não tem sequer respeito

Só quem age desse jeito
É político ruim
E não merece respeito
Um candidato assim
Por isso para votar
Você tem que observar
Tudo, tintim por tintim

Dignidade pra mim
Faz parte da formação
E é preciso ter isso
Para ser um cidadão
Porque a honestidade
Não é uma qualidade
É só uma obrigação


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