Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Família Albuquerque e Silva sábado, 17 de maio de 2025

HISTÓRIA DO NOME DA FAMÍLIA ALBUQUERQUE

HISTÓRIA DO NOME DA FAMÍLIA ALBUQUERQUE

Raimundo Floriano

 

Minha prima Terezinha Fonseca Crumb, professora e escritora, neta de minha avó Ana Albuquerque e filha da tia Alice, residente nos Estados Unidos, presenteou-me, em 2024, nos meus 88 anos, com este belo quadro heráldico, em inglês, contendo a história do nome da Família Albuquerque e respectivos brasões:

 

 

Traduzi-o, ao pé da letra, e acrescentei pequeno histórico da Família Albuquerque no Brasil, como adiante se lê:

 

HISTÓRIA DO NOME DA FAMÍLIA ALBUQUERQUE

 

O nome português da Família Albuquerque, uma das mais antigas e nobres daquele país, é classificado como de origem nativa. Esse termo denota nomes cuja origem perdura no local de residência do original portador do nome.

No caso da Família Albuquerque, o nome é derivado da cidade de Albuquerque, localizada na província espanhola de Badajoz, perto da fronteira portuguesa. De acordo com estudiosos, o nome Albuquerque do local é derivado do latim “Alba-quercus” que, literalmente, significa “carvalho branco”.

Acredita-se que o iniciador da linhagem Albuquerque foi um tal Alfonso Teles de Meneses, Segundo Lorde de Meneses, Medelim, Monte Alegre e também Albuquerque. Ele se casou duas vezes. Sua segunda esposa sendo filha biológica do Rei Sancho I de Portugal. Ele faleceu no ano de 1230 e foi enterrado no Mosteiro de Palazuelas.

Um descendente do supramencionado Alfonso Teles de Meneses, João Afonso de Albuquerque, Quarto Lorde de Albuquerque, foi o primeiro a usar o nome. Ele se casou com uma filha do Rei Sancho IV de Castela e, por causa de discordância com o último, se estabeleceu em Portugal.  Em Portugal, ele foi nomeado Conde de Barcelos, pelo Rei Dinis, no ano de 1304.

Dentre os vários portadores notáveis do sobrenome Albuquerque, podemos mencionar os seguintes: Mathias Albuquerque, Vice-Rei da Índia, falecido em 1609, André de Albuquerque, escritor e miliar, falecido em 1659, e o famoso Doutor Sebastião José Guedes Albuquerque, nascido em 1800.

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O primeiro Albuquerque a habitar o Brasil foi uma mulher, Dona Beatriz de Albuquerque, conhecida como Brites de Albuquerque, esposa de Duarte Coelho, Capitão-Donatário da Capitania de Pernambuco, chegados ao país a 9 de março de 1535. Com eles, veio Jerônimo de Albuquerque, irmão de Dona Brites, conhecido como “o Adão Pernambucano”, por ser ancestral de várias famílias, políticos, artistas e figuras proeminentes na História Brasileira, numa prole de mais de 100 filhos biológicos. Em Pernambuco, Jerônimo participou de vários conflitos contra indígenas tabajaras. Num deles, foi ferido, preso e condenado à morte, sendo salvo pela intervenção de Muira Ubi, filha do cacique Uirá Ubi (Arco Verde), com quem se casou, recebendo ela o nome de Maria do Espírito Santo Arcoverde. O casal registrou oito filhos. Um deles, também Jerônimo de Albuquerque, foi um dos fundadores de Natal, no Rio Grande do Norte, administrador da Colônia da Capitania do Maranhão e Grão-Pará e símbolo da expulsão dos franceses, recebendo o nome de Jerônimo de Albuquerque Maranhão.

 

 

 

 


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