Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quinta, 24 de fevereiro de 2022

GUERRA RÚSSIA X UCRÂNIA: BRASILEIROS QUE JOGAM NA UCRÂNIA PEDEM AJUDA PARA DEIXAR O PAÍS

 

Brasileiros que jogam na Ucrânia pedem ajuda para deixar o país; clubes se reúnem com a Uefa

Jogadores estão reunidos com familiares em um hotel em Kiev, na capital ucraniana, e aguardam ajuda do governo brasileiro após a Rússia declarar guerra à nação vizinha

Rodrigo Sampaio e Josué Seixas, especial para o Estadão, O Estado de S.Paulo

24 de fevereiro de 2022 | 09h22

Jogadores brasileiros que atuam no futebol da Ucrânia gravaram um vídeo nesta quinta-feira, dia 24, pedindo socorro e ajuda para deixar o país. Atletas de Shaktar Donetsk e Dínamo de Kiev, dois dos principais clubes ucranianos, estão reunidos em um hotel na capital Kiev com seus familiares, mulheres e filhos, desde que a Rússia declarou guerra e iniciou um ataque à nação vizinha. Mísseis foram lançados no país. Havia uma esperança para impedir a guerra com a diplomacia. Por isso os clubes de futebol retornaram para a Ucrânia. Eles estavam na Turquia. 

No vídeo, compartilhado pelos jogadores nas redes sociais, eles contam que falta combustível na cidade e que o espaço aéreo da Ucrânia está fechado, dificultando qualquer deslocamento de avião. Vias terrestres e ferroviárias são os prováveis caminhos para deixar o país neste momento. Eles pedem ajuda do governo brasileiro para conseguir voltar para casa. O Itamaraty está trabalhando no assunto. 

 

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Jogadores brasileiros estão com a família em hotel e pedem ajuda para deixar a Ucrânia Foto: Reprodução
 

"Cada um saiu correndo de suas casas para o hotel, com uma peça de roupa e não sabemos como vai ser. Pedimos ajuda para resolver a nossa situação", disse a mulher de um dos atletas brasileiros. Todos estão bem. 

Atuando no Shaktar Donetsk desde 2018, o atacante Fernando, ex-Palmeiras, é um dos brasileiros a falar no vídeo. Ele faz um apelo às autoridades brasileiras e afirma que "não tem como sair do país". Júnior Morais, outro brasileiro no futebol da Ucrânia, disse que a situação é "grave" e aguarda uma solução (do governo) para deixar o local. Todos os estrangeiros na Ucrânia estão na mesma condição. O Estadão mantém o repórter Eduardo Gayer em Kiev.

Vale ressaltar que o elenco do Shaktar Donetsk estava realizando uma intertemporada na Turquia e, após o fim das atividades, a direção do clube decidiu voltar à Ucrânia mesmo com a iminência de uma invasão russa. Após a declaração de guerra, os jogadores foram levados ao hotel em Kiev, onde também estão os atletas do Dínamo. Quase nenhuma informação sobre a real situação do país foi passada aos brasileiros.

Os brasileiros no hotel afirmam que estão com dificuldades para entrar em contato com a embaixada brasileira na Ucrânia. Os atletas dizem estar decepcionados com a situação (de abandono) e clamam por uma atitude urgente das autoridades para retornar ao Brasil. 


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