Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Paulo Azevedo - Memórias, crônicas e contos quinta, 02 de janeiro de 2020

GOLEIRO, PROFISSÃO INGRATA

 

GOLEIRO, PROFISSÃO INGRATA

Paulo Azevedo

 

 Goleiro, a posição mais ingrata do futebol, é igual àquela dona de casa dedicada, faz um trabalho árduo diariamente e ninguém reconhece o esforço, mas basta esquecer algo, que recebe as críticas de toda família.

 

Goleiro é assim, bastou uma falha, acabou. É uma posição para homens loucos e fortes de espirito. Vibra sozinho, sofre sozinho. Dono de uma autoavaliação incrível. Ele sabe quando foi bem ou quando foi mal. O tal do frango é uma ameaça constante; a bela defesa, obrigação, e os milagres, vez ou outra, possíveis.

 

Treinam muito, saltos, quedas, boladas, são perfeccionistas, geralmente foram ruins com a bola nos pés quando criança e, um belo dia, foram parar no gol, pronto, amor às balizas e às luvas, aquele cantinho proibido da bolar ultrapassar.

 

Conheci grandes goleiros, de time profissionais a peladeiros, e todos com uma essencial característica: não acreditavam no impossível.

 

Posição ingrata, cruel, linda e desafiadora. Ai dele se levar um frango! Conheci alguns que não comiam frango no dia de jogo! Malucos!

 

O goleiro é um cara solitário e egoísta na sua dor, não divide com ninguém.


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