Almanaque Raimundo Floriano
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Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 13 de julho de 2022

GILBERTO AMARAL SE ENCANTOU: JORNALISTA E RADIALISTA MORRE AOS 87 ANOS EM BRASÍLIA

 

 

 

Jornalista e radialista Gilberto Amaral morre aos 87 anos, em Brasília

Considerado um dos primeiros colunistas sociais do país, jornalista escreveu diariamente para o Correio por 26 anos. Despedida está marcada para esta quarta-feira (13/7), no cemitério Campo da Esperança

 

AI
Ana Isabel Mansur
postado em 12/07/2022 22:48 / atualizado em 12/07/2022 23:14
 
Gilberto Amaral com a esposa, Mara Amaral, na comemoração do aniversário de 85 anos do jornalista, em 2019 -  (crédito: Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press)
Gilberto Amaral com a esposa, Mara Amaral, na comemoração do aniversário de 85 anos do jornalista, em 2019 - (crédito: Edy Amaro/Esp. CB/D.A Press)

Morreu nesta terça-feira (12/7), o colunista social, radialista e apresentador, João Gilberto Amaral Soares. Ele tinha 87 anos e estava internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital DF Star, na Asa Sul, após sofrer uma queda em casa. Com uma piora do quadro de saúde, o jornalista não resistiu.

 

 

Mineiro de São Sebastião do Paraíso e amigo pessoal de Juscelino Kubitschek — o ex-presidente foi padrinho do casamento de Gilberto e Mara —, o colunista chegou a Brasília antes da inauguração da cidade, convocado pelo então presidente para integrar o grupo de trabalho que cuidaria da transferência da sede do governo federal. Nos primeiros anos da atual capital do país, o jornalista ficou responsável por entregar as chaves dos apartamentos funcionais para os servidores públicos que se mudaram para o Planalto Central.

 

Credito: ArquivoCB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Jornalista Gilberto Amaral.
Credito: ArquivoCB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Jornalista Gilberto Amaral.(foto: Arquivo CB/CB/D.A Press) 

Desde menino, brincava com os microfones da rádio do pai, José Soares Amaral, na cidade natal e, antes de morar em Brasília, tornou-se cronista reconhecido em Belo Horizonte. Assinou coluna diária no Correio, de 3 de novembro de 1975 a 5 de agosto de 2001, e integrou a equipe da TV Brasília, também do grupo Diários Associados.

proeminência de Gilberto nos bastidores de Brasília se constatava pela proximidade do jornalista com a maioria dos presidentes da República, desde ditadores militares até civis, além de JK, Fernando Collor de Mello e José Sarney. "Personalidade singular, inteligência rara e grande figura humana. Perco um amigo estreito, um companheiro leal, correto e de virtudes morais e intelectuais invejáveis. Seu desaparecimento é uma grande perda para a sociedade de Brasília", lamentou Sarney.

Em entrevista ao jornalista Irlam Rocha Lima, publicada em junho de 1990 no Correio, o colunista revelou ser uma das primeiras pessoas a saber que o ex-presidente Tancredo Neves não tomaria posse. À época, admitiu se arrepender de não ter dado a notícia em primeira mão pelo jornal. 

Os filhos não escondem a emoção ao homenagear o pai: "Apaixonado por Brasília, pela família, pelos amigos e pelo Palmeiras. A trajetória no mundo da comunicação sempre foi o orgulho dele. Eu me sinto honrado por tudo que ele fez", emocionou-se o caçula, Marcelo.

Irmão de Gilberto, Pedro Rogério destacou a caminhada profissional do jornalista. "Era um homem forjado no trabalho e respirou a poeira do cerrado quando nascia a nova capital, da qual se tornaria narrador e personagem. Jamais abandonou a mineiridade, mas, de corpo inteiro, foi um cidadão do mundo", completou.


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